O MEC (Ministério da Educação) divulgou hoje um protocolo de biossegurança com diretrizes para o retorno às aulas presenciais nas instituições federais de ensino. A pasta, no entanto, não chegou a estabelecer um calendário com as datas para a volta dos alunos da rede federal para as salas de aula. O protocolo é assinado pelo secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, que comanda interinamente a pasta após o pedido de demissão de Carlos Alberto Decotelli. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o cargo de ministro da Educação na semana passada, Decotelli deixou o governo após serem reveladas inconsistências em seu currículo. No documento, o MEC diz que será necessário manter um monitoramento de risco e vigilância pelo menos até dezembro de 2020. Entre as recomendações da pasta para as instituições de ensino, estão a aferição de temperatura de servidores, estudantes e colaboradores na porta de entrada dos estabelecimentos; priorizar o uso de tecnologia para realização de reuniões e eventos; e respeitar a distância de 1,5 m entre as pessoas. Segundo o MEC, das 69 universidades federais do país, 54 estão com as atividades suspensas. Já entre os institutos federais, que englobam também os Cefets e o Colégio Pedro II, 31 dos 41 estabelecimentos de ensino têm hoje as atividades paralisadas. | 
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