As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 5.424.718 contaminados e 345.296 mortos no mundo. No Brasil são 363.211 contaminados e 22.666 mortos.
VOOS SUSPENSOS
O avanço no número de casos e mortes por causa da Covid-19 fez os Estados Unidos suspenderem, a partir da próxima sexta-feira, voos que partem do Brasil, seja com brasileiros ou estrangeiros. O presidente americano Donald Trump já indicava que tomaria a medida desde o fim de abril, quando o coronavírus passou a se espalhar rapidamente por aqui. O veto vem logo após o Brasil superar a Rússia e se tornar o segundo país mais atingido pela Covid-19, com mais de 363 mil casos, atrás justamente dos EUA, que têm 1,6 milhão de infectados. Resta saber agora qual será a reação de Jair Bolsonaro, que afirma ter boa relação com Trump, diante da decisão.
CRISE DESENFREADA
Depois de uma semana em que o Brasil registrou recordes de mortes pela Covid-19 e o governo restringiu a entrada de estrangeiros por 30 dias, Bolsonaro voltou a participar de um ato em Brasília e provocar aglomerações. Enquanto isso, o secretário de Viligância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, um dos principais responsáveis pela estratégia de combate ao surto no país, anunciou que deixará o cargo. A saída expõe ainda mais a crise da pasta, que está bagunçada e sem rumo, como mostra reportagem de VEJA. Internado com suspeita de coronavírus, o ministro Dias Toffoli, do STF, vai divulgar o seu exame, após pedido feito por um cidadão, como demonstração de transparência.
SOCORRO PELO ALTO
Com o país assolado pela pandemia, o número de aviões executivos transformados em UTIs aéreas aumentou nas últimas semanas. Como mostra matéria de VEJA, o setor viu subir em 50% o número de viagens do tipo desde o início da crise. Com um custo superior a 100.000 reais, a operação é uma alternativa só para quem tem muito dinheiro. Ainda assim, o serviço não para de crescer. Somente na primeira quinzena de maio, uma empresa do ramo registrou o mesmo número de voos do mês de março inteiro e a tendência é que a quantidade de viagens seja 50% maior em comparação a abril. Agora, as companhias ensaiam um lobby para que o Ministério da Saúde adote o modelo na transferência de pacientes.
MÉTODO ARRISCADO
Citada como exemplo por Bolsonaro, a Suécia tomou um caminho diferente no combate à pandemia. Sem quarentena ou comércio fechado, o país recomendou apenas medidas de distanciamento. Não demorou para a conta chegar e a nação escandinava registrar o maior número de mortos do mundo em relação à população: 6,08 por milhão de habitantes em uma semana, com uma taxa de mortalidade acima de 12%, maior do que a dos EUA e muito superior à dos vizinhos. A experiência sueca mostra que, quanto menos controle, maior o número de vítimas. Ainda assim, o governo local insiste no modelo e espera que até 60% da população adquira anticorpos até junho. "Um cálculo perigoso", opinou Mike Ryan, diretor da OMS.
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