As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 5.710.393 contaminados e 356.042 mortos no mundo. No Brasil são 411.821 contaminados e 25.598 mortos.
'RETOMADA CONSCIENTE'
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que a quarentena no estado será prolongada por mais quinze dias e as atividades econômicas serão retomadas gradualmente, de acordo com a situação da epidemia em cada região, a partir de 1º de junho. A flexibilização do isolamento será dividida em cinco fases e foi definida pelos seguintes critérios: redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos nos hospitais, taxa de distanciamento social e uso de máscaras. A capital paulista, que está na fase 2, poderá reabrir os shoppings "com restrições" a partir de segunda-feira. A cada sete dias as autoridades vão reavaliar o cenário de cada região para saber se haverá evolução ou regressão na flexibilização.
NOVO TESTE
Um laboratório brasileiro anunciou o lançamento de um novo exame para identificar casos de Covid-19. Com amostras extraídas do nariz e da garganta de pacientes, o teste detecta a proteína do coronavírus. Esse modelo permite que as amostras sejam processadas de forma automatizada, sem necessidade de manipulação, como acontece com o RT-PCR, usado atualmente para detectar o vírus nos primeiros dias de infecção. A nova forma de diagnóstico dispensa refrigeração, o que ajudaria a levar o teste para regiões mais afastadas. O laboratório estima que poderão ser feitos diariamente cerca de 1.500 exames. O resultado sairá em três dias úteis.
HIDROXICLOROQUINA VETADA
A França cancelou um decreto que permitia o uso de hidroxicloroquina para tratar doentes com quadros graves da Covid-19. Esta foi a primeira medida tomada sobre o remédio por um país desde que a OMS decidiu interromper um grande teste do medicamento em pacientes com o novo coronavírus. O uso da hidroxicloroquina na França foi permitido no fim de março apenas em algumas situações específicas. Apesar de não ter comprovação científica e todos os estudos mostrarem efeitos perigosos em seu uso, alguns líderes mundiais, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, promoveram e promovem a utilização da droga contra o novo coronavírus.
PULMÃO ARTIFICIAL
Último recurso para os pacientes com os pulmões muito danificados pela Covid-19, o ECMO tem sido um aliado no combate ao vírus nos casos em que nem os ventiladores mecânicos conseguem ajudar. O aparelho leva a sigla em inglês para procedimento chamado oxigenação por membrana extracorpórea. Usado em casos extremos, ele pode exercer simultaneamente a função do pulmão e do coração e dar uma sobrevida ao doente. "Não é a cura, mas ajuda a manter a pessoa viva até que a doença passe", explica o cirurgião Luiz Fernando Caneo. A máquina tem tecnologia complexa e não está disponível em muitos hospitais. Estima-se que cerca de 50 pacientes tenham passado pelo ECMO no Brasil na pandemia.
REVOLTA DOS VOVÔS
A política errática adotada desde o início da pandemia pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito ele perder apoio entre os idosos, parcela fundamental de sua base eleitoral, a seis meses das eleições. Segundo levantamento recente, essa faixa etária se sente abandonada pelo republicano. Sondagem feita pela Associação Americana de Aposentados, mostra que 62% estão "muito preocupados" com a Covid-19 e esse medo se reflete nas pesquisas eleitorais, que tem apontado uma liderança do candidato democrata Joe Biden. Enquanto isso, os EUA atingiram na quarta-feira a trágica marca de 100.000 mortos pela epidemia de coronavírus.
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