quarta-feira, 27 de maio de 2020

EM QUARENTENA: Em ação contra fake news, STF quebra sigilo de aliados de Bolsonaro

E mais: pandemia no Brasil, hospitais de campanha, quarentena na praia
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27 de maio de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
Empresários, blogueiros, ativistas e políticos aliados do presidente Jair Bolsonaro foram alvo de operação da Polícia Federal, no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga fake news e ataques à Corte. Agentes cumpriram 29 mandados de busca e apreensão.

A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e também incluiu o bloqueio das redes sociais de ativistas e a quebra do sigilo bancário e fiscal de quatro empresários — a decisão alcança o período das eleições de 2018. O inquérito apura quem financia os ataques virtuais.

À tarde, Moraes defendeu ação rápida do Judiciário para a responsabilizar o que chamou de “milícias virtuais”, que atuam para minar a liberdade de imprensa. “São novas formas de se atentar contra a democracia, guardando o verniz eleitoral”, afirmou.

Reação: o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao STF a suspensão do inquérito. Ele havia dado parecer contrário à operação desta quarta-feira, que foi realizada sem a participação da PGR.

Insatisfeito com a ação, Bolsonaro convocou ministros para discutir uma estratégia de reação ao Supremo.

Quem são: seis deputados federais da base de Bolsonaro foram intimados a depor. A lista de alvos da operação da PF também inclui o ex-deputado Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, da Havan, o blogueiro Allan dos Santos e a ativista Sara Winter. Conheça os investigados.

O que foi dito: o vereador do Rio Carlos Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro criticaram a operação. O ministro da Justiça, André Mendonça, endossou críticas, mas defendeu a PF.
No dia em que os Estados Unidos passaram de 100 mil mortes, o Brasil se tornou o sexto país a superar a marca de 25 mil pessoas mortas pela Covid-19. O Ministério da Saúde contabiliza 25.598 óbitos, sendo 1.086 desde ontem — o terceiro dia mais letal da pandemia do novo coronavírus.

O país também ultrapassou os 400 mil contágios confirmados. Com 20.599 casos registrados nas últimas 24 horas, o país chegou a 411.821 infecções.

Em foco: epicentro da pandemia no país, São Paulo soma 89.483 casos e 6.6172 mortes. Nesta quarta-feira, o governador João Doria prorrogou a quarentena no estado até 15 de junho e anunciou plano de flexibilização das restrições à circulação, que permite a retomada de atividades na capital e em municípios do interior. A medida não é compulsória: caberá às prefeituras decidir se mantêm ou relaxam o isolamento social.

Outro olhar: 60% da população brasileira apoia o lockdown, a modalidade mais rígida de confinamento, segundo o Datafolha. No entanto, a adesão ao isolamento está em queda. Subiu para 35% o percentual de quem admite estar saindo de casa.
Uma vacina ideal teria de ser administrada via oral, ser estável na temperatura ambiente e conferir imunidade duradoura com poucas ou única dose
NO BRASIL
411.821
CONFIRMADOS
25.598
MORTOS
NO MUNDO
5.653.821
CONFIRMADOS
353.414
MORTOS
Especialistas em Recursos Humanos dão orientações para profissionais que adotaram o trabalho remoto durante a pandemia
Outras notícias importantes do dia
Ação travada: o governo do Rio inaugurou hospital de campanha em São Gonçalo com um mês de atraso e dez leitos disponíveis. Na unidade no Maracanã, médicos pediram demissão por falta de condições de trabalho.
Sem eficácia: o governo da França proibiu o uso da hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19.
Controle da curva: a Espanha registrou uma morte por Covid-19 em 24 horas. Ato nacional homenageou as 27 mil vítimas da doença no país.
Plano de recuperação: a Comissão Europeia propôs a criação de fundo de R$ 4,4 trilhões para ajudar as 27 nações do bloco.
Desafio contínuo: depois de ser elogiada por conter o vírus, a Coreia do Sul registrou o maior aumento de casos positivos em dois meses.
Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ
Para ler com calma
Museus criam jogos, concursos e clubes de leitura, buscando novas dinâmicas para o período de isolamento social
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