As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 5.829.474 contaminados e 360.776 mortos no mundo. No Brasil são 438.238 contaminados e 26.754 mortos.
IMAGEM MANCHADA
Reportagem de capade VEJA desta semana mostra como o fracasso do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia e suas constantes ameaças às instituições e ao meio ambiente têm arranhado a imagem do Brasil lá fora e evidenciado ao mundo o desgoverno nacional. O flerte irracional com o perigo, como chamar a Covid-19 de "gripezinha", e a busca por inimigos muitas vezes imaginários se tornaram indigestos aos olhares estrangeiros. O país provoca espanto e preocupação e, para além disso, passa a sofrer consequências econômicas por causa desta política confusa. O trabalho para recuperar a imagem brasileira será enorme.
SINAL AMARELO
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou detalhes da flexibilização prevista para a cidade a partir de 1º de junho. Serão liberados para funcionamento shoppings, lojas, escritórios, serviços imobiliários e concessionárias, mas com alguns pré-requisitos, como apresentação de protocolos de saúde e testagem. Enquanto pensa em reabrir, o estado de SP registrou recorde diário de casos: 6.832 novos infectados em 24 horas, chegando a 95.865, com 6.980 mortes. Prefeitos da região metropolitana, que seguirão em quarentena total por mais quinze dias, foram contra a decisão de João Doria, que permitiu a flexibilização na capital. Para eles, a reabertura deve ser estendida também para os seus municípios.
PROTAGONISMO DO BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alterou a cartilha adotada em 2019 para se tornar um dos pilares da reestruturação proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no pós-pandemia. Matéria de VEJA desta semana mostra como o governo Bolsonaro colocou a instituição na linha de frente dos programas de socorro a setores essenciais e sob maior risco. Mas é preciso cuidado com o uso de recursos públicos para fomentar ou resgatar a economia, velha fórmula que já se mostrou problemática, inclusive no Brasil. Em um país com crônico pendor populista, nunca é bom contar com a sorte.
TRATAMENTO PROMISSOR
O infectologista e presidente da Sociedade de Patologias Infecciosas de Língua Francesa, Pierre Tattevin, em entrevista a VEJA, contou como a terapia com plasma sanguíneo de pessoas já recuperadas da Covid-19 tem sido o melhor tratamento no país. Segundo o professor do Hospital Universitário de Rennes, a terapia "se encaixa nos tratamentos que estimulam o sistema imunológico para se defender do vírus com anticorpos específicos para isso". Para Tattevin, é possível que haja uma segunda onda de casos na França, mas, pela experiência da primeira, será possível evitá-la. "Se formos eficazes na identificação e isolamento de novos casos, o vírus poderá desaparecer sozinho", ressaltou.
CHOQUE DE DESIGUALDADE
A pandemia de coronavírus expôs ainda mais a desigualdade que assola o mundo. Matéria de VEJA mostra que, apesar de a Covid-19 atacar qualquer pessoa sem distinção, as menos favorecidas são as mais atingidas pela doença, uma vez que não têm recursos para fugir de aglomerações, trabalhar em casa ou sequer manter a rotina de higiene indicada pela OMS. Este problema atinge desde países ricos como EUA, Reino Unido e França até os emergentes Brasil e África do Sul. A crise é tão grave que deve anular trinta anos de queda contínua da pobreza no mundo, além de fazer subir em até 1% a desigualdade. Como em muitas outras catástrofes da história, esta deve produzir um choque muito maior naqueles que estão na base da pirâmide.
NOVOS FOCOS
Vários países europeus que saíram do confinamento nos últimos dias estão vivenciando novos surtos localizados de casos da Covid-19. Por isso, autoridades de França, Alemanha e Espanha, nações que têm mantido tendência de queda de infectados diários e de mortes, insistem na importância do distanciamento físico para que a situação não saia do controle. Na Itália, a região da Lombardia, a mais atingida, viu surgir centenas de novas ocorrências uma semana depois da flexibilização. A reabertura vai seguir, mas todos estão cuidadosos. "Um pequeno e inocente grupo pode ser o início de outra epidemia", alertou o principal infectologista da Espanha.
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