Bom dia!
Os mercados financeiros ainda não precificaram, de fato, os riscos de alta da inflação causados pela guerra comercial iniciada por Donald Trump. Essa é a avaliação do CEO do UBS, feita em entrevista concedida à Bloomberg.
Desde a eleição do republicano, investidores e economistas ressaltam que há um risco substancial de elevação de preços causada por tarifas
de importação. E que isso deve ter consequências sobre ativos de risco, como ações. Ainda assim, as ações americanas seguem sua trajetória de alta. O S&P 500 ganha 1,76% no acumulado deste começo de ano.
A terça-feira começa no negativo em Wall Street, isso após a China ter anunciado resposta na mesma moeda à tarifa de 10% ordenada por Trump sobre os produtos chineses. Por outro lado, a queda é bem menos substancial que a registrada no começo da segunda. Investidores celebraram o adiamento, em um mês, das novas alíquotas sobre México e Canadá, postergando a guerra comercial na América do Norte.
O Brasil chegou a aparecer em discursos de Trump como um possível alvo da guerra comercial, mas até aqui tem ficado à margem. Nisso, investidores locais se dedicam a assuntos domésticos. Nesta terça, o Copom divulga a ata da mais recente reunião, documento onde os diretores do Banco Central explicam por que subiram a Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Lá, eles também devem apontar em mais detalhes como enxergam o futuro da inflação no país.
Haverá ainda a divulgação do relatório mensal da dívida pública com o fechamento de 2024 e o plano de financiamento de 2025, afetado pela alta da Selic.
Por fim, os Estados Unidos seguem com a temporada de balanços, desta vez com destaque para os resultados da dona da Google, que saem após o fechamento. Bons negócios.
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