A terça-feira (3) de greve no Metrô, nos trens da CPTM e na Sabesp provocou trânsito, debates sobre privatização e foi considerada por alguns a "largada" da campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo. O movimento teve como motivo principal protestar contra o plano de privatizações do governo de São Paulo, que, segundo os trabalhadores, pode causar a deterioração da qualidade do serviço público de transporte e de abastecimento de água. O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) discorda e afirma que segue com os planos privatistas. Para a colunista Juliana Dal Piva, Tarcísio está aproveitando o movimento para focar nos transtornos à população e, assim, se "reconectar" pelo discurso com a fatia bolsonarista do eleitorado de direita, com vistas a suas pretensões políticas futuras. Josias de Souza argumenta que, na briga entre governador e sindicalistas, quem paga o pato é o trabalhador que depende do transporte coletivo. Ele sugere que Tarcísio amplie o debate sobre as privatizações e que os grevistas defendam a qualidade dos serviços sem "sonegá-los" à população. Já Leonardo Sakamoto reflete sobre o fato de o governo não ter aceito a proposta dos trabalhadores de deixar a catraca livre no dia de protesto, o que ele vê como um lance na briga para conquistar "corações e mentes" para as visões pró e antiprivatização. Juliana Da Piva: Tarcísio vê na greve chance de reconexão com direita bolsonarista Josias de Souza: Na briga entre o sindicalismo e Tarcísio, pobre entra com a cara Josias de Souza: Greve vira oportunidade política que Tarcísio de Freitas aproveita Leonardo Sakamoto: Tarcísio não libera catracas em greve para evitar rejeição à privatização |
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