A Fifa provocou surpresa nesta quarta-feira (4) ao anunciar que a Copa do Mundo de 2030 vai ser disputada em seis países de três continentes. O anúncio de Argentina, Espanha, Marrocos, Paraguai, Portugal e Uruguai como sedes do Mundial foi alvo de críticas. Para Jamil Chade, a escolha de seis sedes, ainda que três delas sejam meio que "prêmios de consolação", foi uma manobra para agradar a cartolas e que desconsidera o mais importante, que é o torcedor do futebol de seleções. Juca Kfouri diz que a Copa de 2030 nessa configuração será um verdadeiro Frankenstein e que a Fifa passou de todos os limites da ganância. Danilo Lavieri vai na mesma direção e também faz uma pergunta prática: como ficam os times que terão, entre a primeira e a segunda rodada, que enfrentar um voo intercontinental? Já Milton Neves ironiza a escolha e afirma que, com a Copa de sedes múltiplas, a Fifa imita a "criatividade" do Campeonato Carioca. E Rodrigo Mattos apurou que, com Uruguai, Paraguai e principalmente a Argentina já classificados, a CBF acredita que as Eliminatórias Sul-Americanas perderão seu atrativo, o que deve levar a confederação a pedir mudanças à Conmebol. Jamil Chade: Em Copa 'mundial', Fifa abandona limites, fronteiras, futebol e torcedores Juca Kfouri: A Copa do Mundo em seis países Danilo Lavieri: Estão descaracterizando a Copa do Mundo em nome da política e dinheiro Milton Neves: Copa de 2030: uma bagunça de fazer inveja até ao Campeonato Carioca Rodrigo Mattos: Sem Argentina, CBF vê eliminatórias sem atração e pedirá mudança à Conmebol Casagrande: Fifa usa edições das Copas para satisfazer governos, e não a torcida |
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