O Supremo Tribunal Federal condenou nesta quinta-feira (14) os primeiros réus julgados pelos atos antidemocráticos do 8/1, em que manifestantes destruíram os prédios dos Três Poderes em Brasília pedindo uma intervenção militar. Para o jurista Wálter Maierovitch, o ministro Kassio Nunes Marques, em seu voto divergente no primeiro julgamento, de Aécio Lúcio Costa Pereira, "viajou na maionese" e praticamente considerou que os golpistas de 8 de janeiro eram "turistas". Leonardo Sakamoto criticou o ministro André Mendonça, também, como Nunes Marques, indicado por Bolsonaro para a Corte. Segundo Sakamoto, Mendonça, em seu voto, "passou pano" para os manifestantes golpistas, mas nem mesmo assim conseguiu ajudar seu "padrinho". Já Tales Faria analisou que o STF, ao qualificar no julgamento os incidentes do 8/1 como uma tentativa de golpe de Estado, mandou um "recado" ao ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado pela suposta incitação aos atos. Josias de Souza vai adiante e argumenta que, com os juízos de hoje, o Supremo estabeleceu um piso de 17 anos para uma possível pena a Bolsonaro. Wálter Maierovitch: Nunes Marques fez como a deusa da Justiça, com uma venda a cobrir os olhos Leonardo Sakamoto: Mendonça passa pano para golpismo e faz valer o investimento de Bolsonaro Tales Faria: Ao condenar 'tentativa de golpe' STF aponta baterias para Bolsonaro Josias de Souza: Supremo fixa em 17 anos piso de uma provável pena de Bolsonaro Leonardo Sakamoto: Dutra garantiu proteção a 'célula terrorista' antes do 8/1 |
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