Investidores repercutem os números do desemprego no Brasil. A taxa caiu para 7,8% em agosto, menor nível desde fevereiro de 2015. Após o desempenho positivo no pregão anterior, puxado pela queda das taxas dos Treasuries americanos e das taxas dos DIs futuros, o mercado deve acompanhar também a divulgação do saldo orçamentário do setor público e a dívida bruta em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). Futuros americanos operam em alta, à espera de dados de inflação. O mercado aguarda a divulgação dos dados do PCE, o índice de inflação favorito do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos). Os investidores buscam sinalizações sobre o atual comportamento dos preços para projetar o futuro dos juros no país. Outro ponto de atenção é a possível paralisação do governo americano, que pode acontecer a partir de 1º de outubro caso Republicanos e Democratas não cheguem em um consenso sobre o aumento dos gastos. Em caso de "shutdown", as estatísticas econômicas sobre o desemprego e inflação não devem ser divulgadas, o que vai dificultar a tomada de decisões do mercado e do Fed. Também saem hoje dados sobre gastos, renda e sentimento do consumidor. Bolsas europeias também sobem após a divulgação de dados econômicos. Os números preliminares da inflação ao consumidor (CPI), o principal dado publicado hoje, mostrou alta de 0,3% em setembro, abaixo das estimativas de 0,5%. No Reino Unido, o PIB do segundo trimestre cresceu 0,2%, em linha com as projeções. Na Alemanha, a vendas no varejo caíram 1,2%, abaixo das expectativas, que apostavam em recuo de 0,8%. Já a taxa de desemprego chegou a 5,7%, seguindo as estimativas do mercado. Bolsas da China estão fechadas devido ao feriado da Semana Dourada. Os mercados chineses reabrem apenas no dia 9 de outubro. Enquanto isso, no restante da Ásia, o índice Hang Seng saltou 2,51% em Hong Kong, puxado pelas ações de tecnologia, que foram beneficiadas após o regulador chinês propor uma flexibilização da política de dados transfronteiriços. No Japão, o índice o Nikkei ficou praticamente estável, com leve queda de 0,05%. No país, o CPI dos 12 meses encerrados em agosto foi de 2,8%, enquanto o núcleo ficou em 2,5% — ambos em queda em relação ao mês anterior. A produção industrial ficou estável, ante estimativas de queda de 0,8%. As vendas no varejo em agosto cresceram 7% no ano, também acima das projeções (6,6%). Por fim, tivemos a taxa de desemprego no país chegando 2,7% em agosto. No mercado de commodities, as cotações do petróleo operam de forma mista. Os possíveis aumentos de produção por parte da Rússia e da Arábia Saudita estão superando quaisquer perspectivas de crescimento da demanda na China, por conta do feriado prolongado. ************ Veja o fechamento de dólar, euro e Bolsa na quinta-feira (28): Dólar: -0,16%, a R$ 5,04 Euro: +0,4%, a R$ 5,324 B3 (Ibovespa): +1,23%, aos 115.730,76 pontos NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS Quem estava feliz com o dólar em queda não conseguiu aproveitar por muito tempo. A moeda norte-americana já voltou a bater R$ 5, e os juros dos Estados Unidos não apresentam sinais de cair. Para o investidor que pensa em aplicar no exterior, o momento pode ser de oportunidade. Na newsletter UOL Investimentos, você fica sabendo quando investir lá fora pode ser uma maneira de proteger parte do seu patrimônio. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário