Augusto Aras deixou nesta terça-feira (26) o cargo de procurador-geral da República, que foi assumido interinamente pela subprocuradora-geral Elizeta de Paiva Ramos. O nome de seu sucessor ainda não foi definido pelo presidente Lula. Debruçando-se sobre o legado dos quatro anos polêmicos de Aras, Reinaldo Azevedo questionou: o que significa ele dizer que seu silêncio diante dos "crimes óbvios" de Bolsonaro "garantiu a democracia"? A cada uma das vezes que Aras se calou, era "sob o peso de uma ameaça, do risco de uma ruptura institucional?". Leonardo Sakamoto vai mais adiante e afirma que, à véspera da saída, Aras tentou "reescrever" o seu mandato, criando uma versão que só se sustenta no "universo paralelo bolsonarista". Para Sakamoto, ao invés de protetor da democracia, o agora ex-procurador-geral portou-se na verdade como "cúmplice de seu carrasco". Josias de Souza afirma que ele foi o pior procurador-geral de todos os tempos e diz temer que, ao apontar seu sucessor, Lula procure "algo muito parecido" com ele, como um "recomeço em falso". Reinaldo Azevedo: Se o silêncio de Aras garantiu a democracia, quem a ameaçava caso falasse? Leonardo Sakamoto: Aras se vende como protetor da democracia, mas foi cúmplice de seu carrasco Josias de Souza: Aras é um pesadelo do qual o país tem dificuldade de acordar Aguirre Talento: PGR interina vai manter parte da equipe de Aras e montar comando feminino |
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