quarta-feira, 27 de setembro de 2023

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MOMENTO DO MERCADO
 
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, B3, opera em alta de 0,31% no meio do dia e o dólar ultrapassa os 5 reais. O mercado acompanha o primeiro encontro em nove meses de Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enquanto repercute a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que reforçou a expectativa de novos cortes de meio ponto na taxa Selic. O mercado também segue atento ao desenrolar do impasse em torno do pagamento de precatórios. No exterior, o Senado americano chegou a um acordo temporário para continuar financiando o governo e evitar um shutdown, mas a manutenção dos juros em patamares elevados por tempo prolongado aumenta a aversão ao risco nos mercados globais.
 
SEM PICARETAGEM
 
O Governo Federal está trabalhando para alterar o regime de pagamento de precatórios e liberar um crédito extraordinário de 95 bilhões de reais para saldar as dívidas pendentes. Esta iniciativa tem sido o centro de intensos debates, com especial foco nas implicações para as metas fiscais programadas para 2024. O Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, assegura que a medida proposta não afetará as discussões sobre a realização das metas fiscais estabelecidas, reforçando que o projeto é estruturado de forma a não comprometer o espaço fiscal.
 
DECEPÇÃO CHINESA
 
O repórter Diego Gimenes entrevistou Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira, 27. A especialista afirma que a grande decepção no ano para os mercados foi a desaceleração da economia da China. Argenta diz ainda que os piores efeitos da política monetária americana já foram absorvidos pelas bolsas de valores, mas que o cenário macroeconômico chinês ainda pode apresentar alguma surpresa ruim nos próximos meses. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.
 
PRIMEIRO ENCONTRO
 
Foram semanas de negociação para que esse dia chegasse. Nesta quarta, depois de nove meses de mandato, o presidente da República vai conversar pessoalmente com Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central. "Será uma conversa institucional, de avaliação da economia e de cenários", diz um interlocutor do governo.
 
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