O ministro relator Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou hoje (13) para condenar a 17 anos de prisão o primeiro réu julgado pela invasão e depredação de prédios públicos durante os atos golpistas de 8 de janeiro. Moraes também votou para que os réus, a quem qualificou de "turba golpista", paguem coletivamente R$ 30 milhões para compensar os prejuízos causados aos prédios dos Três Poderes na invasão. Já Nunes Marques divergiu de Moraes e votou para condená-los por crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, mas absolvendo-os das acusações de tentativa de golpe, tentativa de abolir o estado democrático de Direito e associação criminosa armada. O julgamento continua nesta quinta-feira (14). Para o jurista Wálter Maierovitch, o quarteto de réus está entrando para a história "pela porta dos fundos", como traidores da pátria. Josias de Souza também vê um caráter histórico na sessão do Supremo, que, segundo ele, começa a esboçar uma jurisprudência antigolpe. Leonardo Sakamoto lembra que o ódio dos pequenos manifestantes ao Supremo, que culminou na depredação, foi criado, e por isso é essencial que o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de ter fomentado os atos antidemocráticos, também seja julgado. E Josias de Souza também analisou a postura de Bolsonaro na entrevista que o ex-presidente concedeu à jornalista Mônica Bergamo. Na análise de Josias, Bolsonaro soou manso por receio do que pode resultar da delação de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, no tocante ao 8/1. Wálter Maierovitch; Autores do 8/1 entram para a História como traidores da pátria Josias de Souza: Em sessão histórica, o Supremo esboça jurisprudência antigolpe Leonardo Sakamoto: Ódio ao STF lembra por que Bolsonaro, cabeça do golpe, precisa ser julgado Josias de Souza: Receio de Cid faz Bolsonaro soar manso como um capitão-poodle |
Nenhum comentário:
Postar um comentário