Um dia depois de ficar em silêncio em depoimento à PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue na estratégia de ganhar tempo no inquérito sobre a venda ilegal de joias. Josias de Souza entrevistou um ex-ministro do governo Bolsonaro, que avaliou que o caso das joias, fácil de ser compreendido pelo público, pode estar para Bolsonaro assim como o caso do tríplex no Guarujá esteve para Lula. O receio dos aliados, relata Josias, é que "o medo das revelações de Mauro Cid produza um antibolsonarismo semelhante ou superior ao antipetismo que impulsionou a vitória de Bolsonaro em 2018". Reinaldo Azevedo afirma que Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle tinham o direito de ficar calados no depoimento, mas acredita que se trata de uma "esquisitice" eles argumentarem que o STF não é o foro para tratar do caso. Leonardo Sakamoto comparou o silêncio de Bolsonaro à atitude de Lula quando foi investigado e defendeu-se. Para Sakamoto, a atitude de Lula uniu e animou a militância petista, ao passo que o silêncio de Jair frustrou parte de seus correligionários, com alguns até o interpretando como uma admissão de culpa. Josias de Souza: 'Joias estão virando o tríplex do Bolsonaro', lamenta ex-ministro Reinaldo Azevedo: Exotismo: sem saída, defesas de Bolsonaro e aliados fingem que a PF é o STF Leonardo Sakamoto: Com 'Bolsonaro Fujão', petistas comparam silêncio de Jair na PF com Lula |
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