sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Resumo VEJA: Política

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QUANTO VALE UM MINISTÉRIO
 
Na expectativa de formar maioria no Congresso e garantir a chamada governabilidade, Lula realizou sua primeira reforma nesta semana. Mas por que os ministérios são tão cobiçados? Entre os motivos, conforme mostra capa de VEJA, estão: poder, aumento de cacife político dos partidos à frente das pastas e acesso a verbas bilionárias. Além disso, o cargo pode ser um propulsor natural de carreiras em Brasília, tendo em vista os casos de FHC e Dilma Rousseff, que foram ministros e posteriormente, presidentes
 
7 DE SETEMBRO DE LULA
 
Lula participou das comemorações pelo Dia da Independência em Brasília ao lado da presidente do STF, a ministra Rosa Weber, do presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco, e dos chefes das Forças Armadas. A cerimônia foi protocolar e focou em defender a democracia, mas sem discurso do presidente da República. O evento contou com os tradicionais desfiles e o show aéreo da esquadrilha da fumaça e também exaltou a vacina, com a presença Zé Gotinha, que passeou em carro aberto.
 
ÚLTIMO PREGO NO CAIXÃO
 
A controversa decisão do ministro do STF Dias Toffoli de anular as provas obtidas por meio do acordo de leniência da Odebrecht tem potencial para enterrar de vez a Lava-Jato. O magistrado acatou um pedido da defesa de Lula, que queria acesso ao conteúdo completo da delação e de uma ação penal em que o presidente é acusado, e, apesar de se amparar em critérios técnicos, é inescapável a sensação de que o despacho atende a interesses políticos. Os efeitos do movimento ainda são incertos, mas abre-se caminho natural para pedidos de indenização de condenados.
 
O PRIMEIRO-CUNHADO
 
A primeira-dama Janja se define como uma "petista de carteirinha" - e todos os seus movimentos ao longo da vida comprovam tal descrição. Por isso, surpreende saber que Janja tem um irmão tão militante quanto ela - só que, pelo menos em suas redes sociais, um bolsonarista empedernido. O publicitário Luiz Cláudio da Silva, 60 anos, tem um perfil no Facebook com fotos de viagens e um histórico de publicações simpáticas a Jair Bolsonaro e hostis ao PT, sendo as primeiras ainda em 2014. Apesar dos indícios, o primeiro-cunhado disse a VEJA que suas páginas foram invadidas e que 'nunca fez campanha para ninguém'. "Eu votei no Lula", afirmou.
 
MAURO CID NO STF
 
Preso desde maio, Mauro Cid foi ao STF e confirmou o desejo de fazer um acordo de delação com a Polícia Federal e confessar o que fez, viu e ouviu no período em que foi auxiliar de Jair Bolsonaro e negociou joias e presentes de valor da Presidência como se fosse um mercador. O ministro Alexandre de Moraes analisará o pedido, que, se aprovado, tem um potencial explosivo. Ainda em relação aos presentes recebidos pelo ex-presidente, o TCU descobriu que 111 itens foram desviados ilegalmente do patrimônio da União e que o ex-capitão ficou com objetos de valor sem registro no Planalto. 
 
 
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