Um impeachment, uma prisão, uma libertação, um governo Bolsonaro e uma eleição depois, Luiz Inácio Lula da Silva voltou nesta terça-feira (19) a discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU. Para Josias de Souza, o discurso é o fechamento de um "ciclo inaugural" no qual Lula se autoimpôs a tarefa de livrar o Brasil da pecha de pária mundial, imposta pelo seu antecessor. Mas Josias criticou o fato de que a questão ambiental, que deveria ser o ponto fulcral da política externa brasileira, esteve mais a cargo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do que do próprio Lula. Já Jamil Chade ressaltou que o discurso de Lula a favor da redução das desigualdades foi bem recebido pelos países pobres, mas que os "primos" ricos acreditam ser difícil chegar a um consenso em relação às reformas propostas pelo brasileiro para a agenda diplomática internacional. Leonardo Sakamoto insistiu em salientar o contraste entre Lula e Bolsonaro, lembrando que o petista propôs na arena global o combate à desigualdade, enquanto seu predecessor, no mesmo púlpito, fez a defesa da cloroquina, além de exaltar manifestações golpistas e criticar o Judiciário. Josias de Souza: Lula fecha na ONU a 1ª fase da reinserção do Brasil no mundo Josias de Souza: Tambores de Lula abafam violino verde de Haddad em Nova York Jamil Chade: Países pobres elogiam fala de Lula, mas ricos veem dificuldade em consenso Leonardo Sakamoto: Na ONU, Lula defendeu redução da desigualdade, e Bolsonaro, cloroquina Juca Kfouri: Viva a diferença! |
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