terça-feira, 12 de setembro de 2023

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MOMENTO DO MERCADO
 
O Ibovespa opera com alta de 1,36% no meio do dia. Divulgado pelo IBGE nesta manhã, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,23% em agosto, mas ficou abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,28%. Agora, o Brasil acumula uma inflação de 4,61% em 12 meses. No ano, a alta é de 3,23%. Apesar do avanço, investidores seguem apostando no corte da Selic na próxima reunião do Copom, em 19 e 20 de setembro. As bolsas americanas vivem um dia de queda. Por lá, os investidores aguardam a divulgação da inflação americana, amanhã, antes de reforçar suas apostas sobre o fim do processo de aperto monetário. O dólar opera em alta de 0,45%, cotado a 4,95 reais. 
 
FORA DO PADRÃO 
 
Ontem, o Boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), mostrou que as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 continuam a ser revisadas para cima pelos analistas. Para Cláudio Considera, ex-secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e um dos responsáveis pelo Monitor do PIB, da FGV, a pandemia desorganizou as estimativas do mercado e quem "acertar em cima do laço" é por sorte. "O que você tem é uma competência em calcular muito próximo. Essa diferença (no PIB do segundo trimestre) para nós foi completamente fora do padrão", disse. Segundo Considera, os dados são bons e as projeções vão aumentar, para 2,5% ou 3% neste ano. 
 
AGENDA ECONÔMICA
 
O repórter Diego Gimenes entrevistou Enrico Cozzolino, sócio e chefe de análise da plataforma Levante Investimentos, para o programa VEJA Mercado desta terça-feira, 12. O especialista alerta que a economia da China não vai crescer na casa dos dois dígitos em todos os anos e que a falha das empresas brasileiras está nas expectativas criadas em torno do crescimento asiático. Cozzolino também fala sobre o risco de queda no lucro das empresas no Brasil e de aumento nos riscos em caso do encerramento do mecanismo de Juros sobre Capital Próprio (JCP) como forma de remuneração aos acionistas. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.
 
FRANQUIA DE CANNABIS 
 
A companhia espanhola Hemp Vegan, voltada à venda de cosméticos veganos à base de cannabis, lança nesta semana um modelo de franquias físicas no mercado brasileiro. Fundada por uma brasileira, a empresária Barbara Arranz, a marca tem lojas físicas na Espanha, na Inglaterra e em Portugal, mas cerca de 30% de seus 85 mil clientes estão no mercado brasileiro. O novo modelo de negócios direcionado a empreendedores do país será anunciado na primeira edição da ExpoCannabis Brasil, evento do setor que ocorrerá de 15 a 17 de setembro, em São Paulo. Hoje, cerca de 90% das vendas da Hemp Vegan são realizadas pela internet. Leia mais no Radar Econômico.
 
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