A menina Heloísa dos Santos Silva, 3 anos, morreu na manhã de sábado (16), depois de nove dias internada em estado grave em um hospital de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Ela tinha sido baleada na nuca e no ombro durante ação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na região. A morte de Heloísa esquentou o debate sobre o papel das polícias em geral e sobre as mudanças que teriam ocorrido especificamente na PRF durante o governo Bolsonaro. Leonardo Sakamoto frisou que a morte de Heloísa não foi o único caso em que a PRF "tratou a população brasileira como inimiga". Ele rememorou a morte de Genivaldo Santos, asfixiado em uma câmara de gás improvisada em Umbaúba (SE), e também o papel da instituição em bloqueios de estradas no segundo turno da eleição presidencial vencida por Lula em 2022. Para Sakamoto, é urgente "desbolsonarizar" a PRF para reduzir o número de mortes de civis e evitar o risco de golpes de Estado. Para Tales Faria, o caso Heloísa reforça a necessidade de "repensar" não só a PRF como todas as forças policiais. Ele enxerga as polícias "contaminadas pelo bolsonarismo", mas ressalta que na Bahia, estado governado pelo PT, a questão da violência policial também é um problema. Leonardo Sakamoto: Desbolsonarizar a PRF vai reduzir mortes de civis e evitar golpes de Estado Tales Faria: Brasil deve repensar todas as forças policiais, não só a PRF |
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