Você já deve ter percebido com as redes sociais estão cada vez mais parecidas com o TikTok. Instagram, YouTube e Facebook estão deixando de inovar para simplesmente copiar uma fórmula de sucesso. Para o colunista Ricardo Cavallini, de Tilt, isso é sinal de desespero e traz um risco grande às empresas. Até porque, se todos ficarem iguais, apostando apenas em vídeos curtos e viciantes, o TikTok venceu. "Com esta concorrência, o TikTok vai vencer não apenas por ser o líder disparado neste tipo de conteúdo, mas também porque o seu modelo de negócio permite isso. Um modelo que é incompatível com a mecânica atual de YouTube e Instagram, cujo algoritmo mostra seu conteúdo apenas para 1% ou 2% de sua rede", escreveu Cavallini. O TikTok, hoje, possibilita que o conteúdo postado seja, de fato, visto. O Facebook não mostra o que é postado, a não ser que o produtor pague. Já o YouTube, adestra o usuário a postar em grandes quantidades, sem se preocupar com a qualidade. O TikTok segue o caminho oposto e quer mostrar tudo para todo mundo. "O mais bizarro nisso tudo é que, com todos esses movimentos, o TikTok tem valorizado mais o conteúdo que o YouTube e Instagram, que cada vez mais fortalecem a cultura da celebridade", afirmou Cavallini. Mesmo que o conteúdo postado no TikTok seja superficial, até porque não dá para exigir profundidade em um vídeo de segundos, o que importa na rede social são os interesses do usuário. Então, se o produtor de conteúdo for obrigado a fazer um vídeo curto se quiser sucesso no YouTube, por exemplo, por que não já usar esse mesmo micro vídeo direto no TikTok? "No empenho de não ficar para trás, o YouTube acaba incentivando seus criadores a levar seus conteúdos para seus concorrentes. O mesmo acontecerá com o Instagram, ao forçar todo mundo a fazer vídeo", escreveu o colunista. Se pararem de inovar, Google e Facebook correm um sério risco de perder a liderança na internet. ******** CONFIRA TAMBÉM UOL CARROS DO FUTURO Toda quarta-feira, a newsletter UOL Carros do Futuro traz tendências e debates sobre as novas tecnologias da indústria automobilística. Na última semana o tema principal foi por que o 5G não é a única opção para viabilizar o carro autônomo. Para se cadastrar e receber o boletim semanal, clique aqui. |
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