Olá, investidor. Nas últimas semanas, o noticiário tem abordado constantemente a questão do pico da inflação global, especialmente nos Estados Unidos, a maior economia do planeta. Na quarta-feira (11), as Bolsas de Valores norte-americanas abriram em alta, com investidores otimistas com o dado de inflação ao consumidor nos EUA referente a abril. A expectativa era de um avanço de 0,2% dos preços no período, fazendo com que o índice acumulasse alta de 8,1% em 12 meses. Caso as projeções se confirmassem, seria um claro sinal de desaceleração da inflação no país, o que animou o mercado local e as Bolsas internacionais. Contudo, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) registrou alta de 0,3% em abril, acumulando alta de 8,3% nos últimos 12 meses. A diferença parece pequena, mas é suficiente para alimentar a incerteza com relação à trajetória dos preços nos EUA e no mundo. Após a divulgação do indicador, os principais índices de ações dos EUA trocaram de sinal e fecharam o dia em queda. O mau humor se disseminou para os mercados internacionais e contaminou as Bolsas da Europa e da Ásia também. No Brasil, a alta das commodities e o bom desempenho das ações dos bancos ajudaram a sustentar a alta do Ibovespa, mas a piora de humor no exterior deve contaminar também o mercado brasileiro. Para o pregão de hoje, o cenário doméstico e o internacional devem novamente entrar em conflito, com os bons resultados reportados por importantes companhias brasileiras e a fala do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, sobre a privatização da Petrobras pesando positivamente. Enquanto permanece a incerteza quanto ao pico da inflação lá fora, a volatilidade deve seguir tomando conta dos mercados. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Investimentos): informações sobre os resultados da Telefônica Brasil, responsável pela operação da marca Vivo, referentes ao primeiro trimestre de 2022. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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