As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 35.849.421 contaminados e 1.050.507 mortos no mundo. No Brasil são 4.969.141 contaminados e 147.494 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
TRANSMISSÃO EM QUEDA
O Brasil conseguiu manter a taxa de transmissão da Covid-19 abaixo de 1 por duas semanas seguidas pela primeira vez desde abril. Os dados são da Imperial College de Londres. O índice está em 0,99, o que representa um ligeiro aumento em comparação com o registrado há uma semana, de 0,95, mas ainda dentro do intervalo que indica desaceleração. A taxa, também chamada de Rt, indica para quantas pessoas um infectado transmite o vírus. Isso significa que nesta semana cada 100 contaminados passam a doença para outros 99, em uma progressão decrescente. O índice atual no país é menor do que os de Canadá, Reino Unido e Alemanha.
RISCO PELO AR
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA reconheceu a possibilidade de haver transmissão da Covid-19 pelo ar. O documento explica que as gotículas chamadas de aerossóis podem permanecer suspensas de minutos a horas em ambientes fechados e com ventilação inadequada, o que torna possível a infecção de pessoas que por ali passarem. O informe, entretanto, ressalta que essa forma de contágio é mais rara do que a por contato próximo com um doente. Para prevenir-se deste tipo de transmissão, seguem valendo as recomendações tradicionais: usar máscara, higienização constante das mãos, evitar tocar o rosto e respeitar o distanciamento social.
INVESTIMENTO NA MIRA
Os detalhes sobre a participação do Brasil no programa global que garante acesso a vacinas contra a Covid-19, o Covax Facility, estão na mira de uma comissão da Câmara dos Deputados. Os parlamentares querem esclarecer como será aplicado o investimento de 2,5 bilhões de reais anunciado pelo governo federal, os termos da adesão, entre outros pontos. Membros do Ministério da Saúde foram convidados para explicá-los. Já nos EUA, a agência que regula medicamentos no país endureceu as diretrizes para aprovação de imunizantes contra a Covid-19, tornando improvável que haja um fármaco antes de 3 de novembro, dia da eleição presidencial americana.
GRIPE E COVID-19
Um estudo com mais de 20 mil pessoas feito pelo sistema de saúde público da Inglaterra revelou que o risco de morte dobra se um indivíduo contrair o novo coronavírus junto com o influenza, vírus da gripe. Matéria de VEJA Saúde mostra que entre os 58 pacientes que estavam com as duas doenças, a mortalidade foi de 43%, bem superior aos 26,9% da taxa em quem tinha somente a Covid-19. Além disso, 80% dos maiores de 80 anos com as duas infecções morreram. Por outro lado, a pesquisa observou que, entre os gripados, o risco de ser diagnosticado simultaneamente com Covid-19 era 58% menor do que na população em geral. Isso indica que infectados com um vírus respiratório estão menos sujeitos a contrair outro.
DRAMA NA TELA
Pouco mais de um mês após a reabertura dos cinemas nos EUA, a Cineworld, relevante rede de exibidores, anunciou que fechará suas 663 salas no país e no Reino Unido. O motivo é a falta de novos filmes e de público. A notícia vem na mesma semana em que outras grandes produções adiaram suas datas de estreia. Longas como 007 - Sem Tempo Para Morrer e Dune foram remarcados para o ano que vem. Outra superprodução que alterou recentemente o lançamento foi The Batman, que passou de outubro de 2021 para março de 2022. Já no Brasil, o Rio de Janeiro foi a primeira grande capital a reabrir os cinemas. A aposta no momento é a exibição de filmes antigos e daqueles que entrariam em cartaz no começo do ano.
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