O CNE (Conselho Nacional de Educação) deve aprovar hoje uma resolução que permite o ensino remoto nas escolas públicas e particulares do país até 31 de dezembro de 2021. Dessa forma, as redes de ensino podem organizar seus calendários, com reposições de aulas perdidas e avaliações, não apenas até o fim deste ano. O documento também recomenda que as escolas não deem faltas aos alunos nesse período todo de pandemia e que não adotem a reprovação em 2020. A sugestão é de aderir ao sistema de "anos escolares contínuos", quando junta-se a série em que o estudante está em 2020 com a próxima, em 2021. "As consequências deste ano vão levar um tempo para serem resolvidas nas escolas", diz a relatora da resolução e conselheira do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro. A flexibilização do calendário do CNE, no entanto, não significa, uma indicação de que as aulas não precisam voltar. Para a conselheira, onde já houver decisão favorável da área de Saúde, elas devem retornar com atividades presenciais, o que seria importante para os estudantes aprenderem a lidar com o medo e ter acolhimento. Algumas redes públicas do Estado de São Paulo já anunciaram que juntarão os dois anos letivos, como forma de não penalizar estudantes que não puderam acompanhar o ensino online. Segundo o secretário da Educação, Rossieli Soares, o processo de aprovação dos alunos será revisto. Já no Estado de Minas Gerais, a volta às aulas presenciais na rede pública foi suspensa pelo Tribunal de Justiça, até que o estado seja capaz de cumprir com as necessidades mínimas para garantir a segurança dos profissionais de educação. |
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