sexta-feira, 8 de maio de 2020

Resumo VEJA: Coronavírus

As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 269.867 mortos e 3.861.697 contaminados no mundo e 9.146 mortos e 135.106 contaminados no Brasil.

QUARENTENA DA DESORDEM

Com um governo desorganizado no combate à Covid-19, pressões comerciais e comportamento de risco da população, o Brasil se tornou campeão mundial da bagunça na quarentena, principal método para conter o avanço da doença. Matéria de capa de VEJA desta semana mostra como a falta de consenso entre as autoridades e o baixo índice de isolamento social provocam perda de vidas e prejuízos financeiros para o país. Para tentar frear o contágio, a prefeitura de São Paulo decidiu estender a quarentena até 1º de junho, além de adotar medidas mais restritivas para o rodízio de veículos a partir de 11 de maio. Já no Rio, o governador Wilson Witzel deixará a cargo dos prefeitos a decisão sobre o lockdown.
 


PRESSÃO EM BRASÍLIA

Jair Bolsonaro foi, ao lado de Paulo Guedes e empresários, até o STF para relatar a Dias Toffoli as dificuldades da economia brasileira em meio à pandemia do coronavírus. Lá, voltou a adotar o discurso contra o isolamento social. Atendendo a um pedido do setor industrial, o presidente também decidiu aumentar a lista de serviços essenciais, que podem funcionar durante a quarentena. Toffoli, por sua vez, propôs a criação de um comitê para discutir saídas para a crise. Na contramão do chefe, Onyx Lorenzoni admitiu o isolamento  como forma de combate à pandemia. Para aliados, o ministro da Cidadania "escorregou" ao tentar equilibrar as recomendações da OMS e o discurso antiquarentena de Bolsonaro.


CRISE AMERICANA

Com 3,1 milhões de pedidos de seguro-desemprego na última semana, os Estados Unidos passaram a ter 33,48 milhões de pessoas sem trabalho desde que a pandemia começou a se espalhar pelo país, na segunda quinzena de março. Apesar de alto, o número foi menor do que o registrado nas cinco semanas anteriores – o pico foi no fim de março, com 6,8 milhões de pedidos. Antes da Covid-19, o país estava em "pleno emprego", com uma taxa de desocupação de apenas 3,6%, a menor em 51 anos. Com os dados de abril, essa taxa deve atingir 16%, a mais alta desde a crise de 1929. Além disso, o FMI prevê recuo de 5,9% no PIB dos EUA. A crise será longa e a retomada, lenta.


ALERTA: SAÚDE MENTAL

A percepção de que a saúde mental saiu da linha por causa do isolamento social já paira no ar e pode ser medida. Matéria de VEJA desta semana mostra que 36% dos cidadãos nos EUA sofreram impactos, na forma de prostração severa e depressão, em decorrência do confinamento, quadro comparável ao dos dias e semanas após os ataques do 11 de setembro. No Brasil, as consultas virtuais com psicólogos e psicanalistas aumentaram e já são quase 90.000 os profissionais cadastrados e autorizados a atender à distância. Como forma de cuidar da mente, a OMS indica executar tarefas desafiadoras e ignorar fake news, além de manter uma boa rotina, se possível com exercícios físicos.


HOME OFFICE (COM AS CRIANÇAS)

De uma hora para outra, quando medidas de distanciamento social foram adotadas, milhões de famílias pelo mundo se viram diante da dificuldade de conciliar tarefas profissionais em casa com a atenção aos filhos, que tiveram as aulas presenciais suspensas. No Brasil, por exemplo, estima-se que 60% dos trabalhadores migraram para o home office. Reportagem de VEJA  mostra como os pais têm feito para conseguir dar conta do trabalho no ambiente doméstico e cuidar das crianças. Especialistas indicam que os adultos não cobrem demais de si mesmos e nem dos filhos, procurem dialogar e aproveitem ao máximo a inesperada proximidade causada pela pandemia, que, um dia, vai passar.

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