sexta-feira, 8 de maio de 2020

O ESSENCIAL: Os bastidores da reunião citada por Moro

E mais: auxílio emergencial, 75 anos da Segunda Guerra, a posição do Itamaraty
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RIO, 8 DE maio de 2020
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A reunião ministerial apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como uma das provas de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal foi marcada por palavrões, briga entre ministros e críticas à China. O governo não deseja entregar a íntegra do vídeo do encontro ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Advocacia-Geral da União pediu ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito que apura as acusações de Moro, para enviar apenas a parte mencionada pelo ex-ministro em depoimento. A defesa de Moro rebateu, afirmando que cabe aos investigadores avaliar o conteúdo de forma integral. Celso de Mello ainda não proferiu decisão.

O que sabemos: autoridades presentes à reunião, no dia 22 de abril, confirmaram que Bolsonaro falou sobre a troca no comando da PF. Além do embate com Moro, o presidente proferiu muitos palavrões e estava de “péssimo humor”. Parte dos presentes criticou a China. E os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) tiveram uma discussão acalorada.

O que foi dito: o ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) disse que as reuniões ministeriais tratam de “segurança nacional” e não são obrigatoriamente filmadas. A ala militar avalia que a publicação do vídeo passaria imagem de “desarmonia” entre integrantes do governo.
 
O mundo celebra hoje os 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Em meio à pandemia do novo coronavírus, tradicionais desfiles serão substituídos por cerimônias intimistas e on-line. As homenagens ocorrem no momento em que metáforas da guerra e temas da agenda pós-conflito voltam à pauta dos líderes internacionais.

Por que isso importa: a discussão de uma nova ordem global pós-coronavírus recupera o legado da reconstrução após a guerra. Depois de 1945, surgiram os organismos multilaterais e os pacotes bilionários de estímulo ao crescimento. No Reino Unido, o nascimento do Estado de bem-estar social deu origem ao NHS, o sistema de saúde que inspirou o SUS no Brasil.

Olhando adiante: depois de cinco meses da atual crise, analistas avaliam a possibilidade de a recuperação focar em um sistema mais igualitário entre os países. Ao contrário do que ocorreu após o fim da Segunda Guerra, os EUA agora não devem assumir a liderança da reconstrução do mundo pós-pandemia, preveem especialistas.

Retrato local: a participação brasileira na Segunda Guerra vai além do envio de 450 pracinhas à Europa. Historiadores mostram, em coletânea, o impacto da presença dos EUA no Nordeste, onde todas as capitais receberam bases militares americanas.
A marcha de Bolsonaro é uma típica ação política de pressão. O presidente não pode forçar o fim do isolamento no momento em que o país entra na hora mais crítica da epidemia
Viu isso?
Auxílio: o governo contabiliza 17 milhões de pedidos do auxílio de R$ 600 represados. O pagamento da primeira parcela ainda não foi concluído. Bolsonaro disse que “minoria barulhenta” aguarda o benefício.
Planos: Bolsonaro pretende fazer um churrasco no Palácio do Alvorada para 30 convidados, o que contraria recomendações da OMS.
Escalada cambial: o dólar atingiu novo recorde, de R$ 5,845, influenciado pelo corte da taxa de juros e pela aprovação do pacote de socorro aos estados.
Privacidade em questão: o STF manteve suspenso trecho da MP 954 que determina que telefônicas compartilhem dados com o IBGE.
Cidade sob tensão: o município do Rio registrou novo pico de mortes por coronavírus, com 155 casos, o triplo do recorde diário anterior.
Suspeitas: o ex-subsecretário estadual de Saúde do Rio, Gabriell Neves Franco, foi preso em operação sobre fraudes na compra de respiradores.
GLO ambiental: Bolsonaro decretou ação de Garantia da Lei e da Ordem para combater o desmatamento ilegal. Atuação do Ibama e do ICMBio ficará sob comando de militares.
Secretária de Cultura: em entrevista à CNN, Regina Duarte minimizou a censura e a tortura durante a ditadura militar, relativizou o impacto do coronavírus e bateu boca com jornalistas.
Operação: estrategista de Juan Guaidó admitiu que assinou contrato e pagou por ataque na Venezuela com suposto objetivo de derrubar Maduro.
Walter Feldaman, da CBF, e Thales Machado analisam os aspectos que faltam para a retomada das partidas e contam como está a situação em outros países
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