quinta-feira, 26 de março de 2020

EM QUARENTENA: Brasil soma 77 mortes, e EUA lidera contágios no mundo

E mais: medidas econômicas, resposta do G-20, 500 mil contaminados
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26 de MARÇO de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
Passado um mês da primeira confirmação do novo coronavírus em território brasileiro, o país chegou a 77 mortes por Covid-19 e 2.915 pessoas infectadas. São Paulo ultrapassou a marca de 1.000 contágios e contabiliza 58 vítimas fatais — o estado investiga ainda a relação de ao menos 20 mortes com o vírus. Santa Catarina e Goiás registraram os primeiros óbitos. (Veja a situação em cada estado).

Epidemia em dados: segundo o Ministério da Saúde, há 205 pessoas em enfermarias e 194 em UTI por Covid-19 no Brasil. Homens correspondem a 58% dos casos graves e 68% dos mortos. Uma em cada quatro mortes foram de pessoas entre 80 e 89 anos.

O que foi dito: o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, declarou que os próximos 30 dias serão muito difíceis: “Provavelmente, estejamos aí na fase crítica da pandemia”.
O governo brasileiro vai editar uma Medida Provisória que libera R$ 36 bilhões para que sejam pagos três meses de salários de trabalhadores do setor de bares e restaurantes, informa Lauro Jardim. Segundo o texto, salários de até R$ 3 mil reais poderão ser integralmente pagos com esse recurso. A MP já foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e será encaminhada ao Congresso.

Em paralelo: Bolsonaro afirmou que o auxílio oferecido aos trabalhadores informais será de R$ 600. O valor é o triplo do previsto inicialmente e havia sido alvo de disputa entre a equipe econômica e parlamentares ao longo do dia.

Outra medida em discussão é a possibilidade de suspender contratos de trabalho: o governo reduziu o tempo de suspensão de quatro meses para dois meses, e o Parlamento trabalha em proposta alternativa.

Aconteceu hoje: os governadores João Doria, de São Paulo, e Wilson Witzel, do Rio, apelaram ao governo federal por medidas econômicas contra a epidemia. Doria pediu ações em 72 horas e cogitou endurecer as restrições no estado. Witzel disse que as medidas protetivas estarão ameaçadas se não houver repasse de recursos.
O coronavíurs infectou mais de 520 mil pessoas pelo mundo em pouco mais de três meses desde o início da pandemia. Mais da metade dos casos está na Europa. Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a situação no continente segue preocupante, mas há “sinais encorajadores” da desaceleração da epidemia. Os países, no entanto, não devem baixar a guarda, alertou o órgão.

Crise agravada: a temida explosão de casos nos Estados Unidos começou a aparecer nos dados oficiais. O país somou 13 mil novos contágios em um dia, elevando o total a 82 mil, e superou a China em número de infectados. O número de mortes, no entanto, não avança no mesmo ritmo: são 1.176. No Reino Unido, o aumento de casos fatais acendeu alerta: foram 115 óbitos em 24 horas. Hospitais de Londres enfrentam um “tsunami” de pacientes, segundo autoridade de saúde.

Foco mantido: embora tenha conseguido frear o coronavírus, o governo chinês decidiu fechar suas fronteiras para a maioria dos estrangeiros a fim de evitar uma nova onda de contaminação no país. O Japão, que evitou até agora a propagação em massa do vírus, anunciou medidas urgentes, como a proibição à entrada de cidadãos de 21 países europeus e do Irã. Com 840 contágios, a Rússia suspendeu voos internacionais. A Espanha, que soma 56 mil casos e 4 mil mortes, ampliou o estado de emergência até 11 de abril.
Líderes das 20 maiores economias do mundo anunciaram uma injeção de US$ 4,8 trilhões na economia para combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia. Em comunicado, o grupo lamentou a “trágica perda de vidas” e disse que a pandemia “exige uma resposta global com espírito de solidariedade” e “baseada na ciência”.

Em foco: ao participar da reunião do G-20, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a necessidade de proteger a saúde da população e, ao mesmo tempo, manter a economia aquecida. Também argumentou em favor do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.
NO BRASIL
2.915
CONFIRMADOS
77
MORTOS
NO MUNDO
526.044
CONFIRMADOS
23.709
MORTOS
Karen Acioly, autora de livros e espetáculos infantis, dá dicas a pais e mães na elaboração de brincadeiras com em casa
7 notícias importantes do dia
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Carta ao presidente: sete ex-ministros da Saúde divulgaram uma nota de repúdio ao pronunciamento de Bolsonaro.
Teste positivo: um militar que atua na segurança de Bolsonaro foi diagnosticado com a Covid-19 e está internado em Brasília.
Nos prazos da lei: Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a validade da Medida Provisória que autorizava o governo a adiar respostas a pedidos da Lei de Acesso à Informação.
Sem o vírus: o Papa Francisco testou negativo em novo exame para o coronavírus, realizado após funcionário do Vaticano ser contaminado.
Luto nas artes: a maestrina Naomi Munakata, do Theatro Municipal de São Paulo, morreu, aos 64 anos, em decorrência do coronavírus.
Shows virtuais: Elton John, Mariah Carey, Billie Eilish e outros astros da música farão concerto beneficente para ajudar afetados pela crise.
Durante o isolamento, planejar o cardápio para as próximas semanas e apostar em alimentos que garantem a imunidade podem fazer a diferença
Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC
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