Epidemia em dados: segundo o Ministério da Saúde, há 205 pessoas em enfermarias e 194 em UTI por Covid-19 no Brasil. Homens correspondem a 58% dos casos graves e 68% dos mortos. Uma em cada quatro mortes foram de pessoas entre 80 e 89 anos.
O que foi dito: o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, declarou que os próximos 30 dias serão muito difíceis: “Provavelmente, estejamos aí na fase crítica da pandemia”.
O governo brasileiro vai editar uma Medida Provisória que libera R$ 36 bilhões para que sejam pagos três meses de salários de trabalhadores do setor de bares e restaurantes, informa Lauro Jardim. Segundo o texto, salários de até R$ 3 mil reais poderão ser integralmente pagos com esse recurso. A MP já foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e será encaminhada ao Congresso.
Outra medida em discussão é a possibilidade de suspender contratos de trabalho: o governo reduziu o tempo de suspensão de quatro meses para dois meses, e o Parlamento trabalha em proposta alternativa.
Crise agravada: a temida explosão de casos nos Estados Unidos começou a aparecer nos dados oficiais. O país somou 13 mil novos contágios em um dia, elevando o total a 82 mil, e superou a China em número de infectados. O número de mortes, no entanto, não avança no mesmo ritmo: são 1.176. No Reino Unido, o aumento de casos fatais acendeu alerta: foram 115 óbitos em 24 horas. Hospitais de Londres enfrentam um “tsunami” de pacientes, segundo autoridade de saúde.
Nos prazos da lei: Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a validade da Medida Provisória que autorizava o governo a adiar respostas a pedidos da Lei de Acesso à Informação.
Sem o vírus: o Papa Francisco testou negativo em novo exame para o coronavírus, realizado após funcionário do Vaticano ser contaminado.
Luto nas artes: a maestrina Naomi Munakata, do Theatro Municipal de São Paulo, morreu, aos 64 anos, em decorrência do coronavírus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário