MEIO DO DIA - Morre o economista e ex-ministro Delfim Netto, aos 96 anos

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Juliana Elias ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, subia 0,5%, aos 131.227 pontos, e o dólar caía 0,4%, negociado a 5,48 reais, no início da tarde desta segunda-feira 12. Depois de chegar a bater os 5,80 reais na semana passada em meio a uma aguda deterioração dos mercados, o real e outras moedas emergentes começam a sentir a busca dos investidores por ativos de maior risco em meio ao aumento dos receios de uma recessão nos Estados Unidos e das expectativas de que o Fed, o banco central norte-americano, aperte o passo no corte de juros do país. Internamente, entretanto, a inflação segue acelerando. No Boletim Focus de hoje, as projeções dos analistas de mercado apontam para um IPCA em 4,20% ao fim deste ano, na quarta semana seguida de revisões para cima no índice de preços.  ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ ­ ­ ­ O FUTURO DOS JUROS O repórter Diego Gimenes entrevistou Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da escritório Way Investimentos e coordenador de economia e finanças da faculdade ESPM, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. O especialista afirmou que o Banco Central pode voltar a cortar as taxas de juros do Brasil se o dólar comercial cair e "se mostrar mais comportado". Espirito Santo diz ainda que uma eventual alta na Selic não faria sentido diante do iminente afrouxamento da política monetária dos Estados Unidos. Por outro lado, ele acredita que a inflação ainda está em viés de alta no Brasil. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. A PARTIDA DE DELFIM Morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 96 anos, Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal. Com complicações de saúde, Delfim Netto estava internado em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, desde o dia 5 de agosto. Delfim Netto foi ministro da Fazenda de 1967 a 1974, durante o período da ditadura militar, servindo os governos dos generais Arthur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici. Ainda na ditadura, foi ministro da Agricultura e do Planejamento na presidência de João Baptista Figueiredo (1979-85). O economista também é lembrado por ter sido o principal condutor do chamado "milagre econômico", uma fase de crescimento rápido da economia na década de 1970. Já no período democrático, foi conselheiro de diversos governos, inclusive das gestões petistas. Em uma de suas últimas entrevistas a VEJA, em novembro de 2021, aos 93 anos, previu uma vitória de Lula nas eleições de 2022. "Lula é um homem pragmático", afirmou. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Empresas brasileiras já apostam na inteligência artificial para melhorar a eficiência  +  Bancos pedem arquivamento de ação criminal contra Americanas + Radar Econômico:  Previdência privada cresce 23% no primeiro semestre ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações