Disputas eleitorais acontecem em cenário de guerras, fake news e inteligência artificial. No ano que começa, os norte-americanos se preparam para uma possível revanche entre o atual presidente, Joe Biden, e o seu antecessor, Donald Trump, pré-candidato que não reconheceu o resultado das últimas eleições. Trump tem alternado vitórias e derrotas nas contestações de seu nome para as primárias nos estados, enquanto Biden enfrenta um processo de destituição aprovado pelo Congresso em dezembro. Em breve, em março, o russo Vladimir Putin concorre à reeleição. Ele está na presidência há 23 anos. Um de seus principais adversários, Alexei Navalny, está preso no Ártico, a 1.900 km de Moscou. Na Venezuela, o atual presidente também busca mais um mandato, o terceiro: Nicolás Maduro ganha visibilidade na disputa territorial com a Guiana e deve enfrentar Maria Corina Machado nas urnas, no segundo semestre. Leia aqui. No Brasil, as eleições de 2024 serão para prefeitos e vereadores. Veja o calendário. Exército brasileiro vai emitir novos registros de CACs. Suspensas por decreto desde o começo do governo Lula, as autorizações para novos registros de CACs (Caçadores, Atiradores Esportivos e Colecionadores de Armas) voltam a ser emitidas pelo Exército a partir deste mês. A retomada dos Certificados de Registro (CR) foi divulgada em comunicado e portaria do Exército, publicados no fim de dezembro. Esta nova regulamentação era aguardada pela indústria e mercado de armas desde julho do ano passado. Uma das principais mudanças reduz de 10 para três anos o prazo de renovação dos documentos. Durante o governo Bolsonaro, o acesso de civis aos armamentos controlados aumentou muito: em 2019, o Brasil tinha 197 mil pessoas registradas como CACs, número que havia quadruplicado para 803 mil caçadores, atiradores e colecionadores em julho de 2023. Big Brother Brasil 24 supera R$ 1 bilhão em faturamento. Na próxima segunda (8), a Rede Globo faz a estreia do BBB 24 com novas regras e dinâmicas. Já são 20 as marcas confirmadas em espaços publicitários do reality show - para os principais patrocinadores, as cotas têm preços que variam entre R$ 20 milhões e R$ 114 milhões. Segundo a Globo, as cotas de patrocínio estavam comercializadas dois meses antes da estreia do programa. Em diferentes categorias, estão na lista as marcas Seara, Stone, Chevrolet, Amstel, Downy, Latam e McDonalds. Veja a lista completa. Reportagem de Splash informa que a nova dinâmica do "Sincerão" vai substituir o "Jogo da Discórdia", e que o Líder será monitorado 24 horas por dia por inteligência artificial. Leia aqui. Terremoto de magnitude 7,6 atinge o Japão. No primeiro dia de 2024, tremores de terra na costa oeste do Japão obrigaram cerca de 100 mil pessoas a deixar suas casas, após ordens de evacuação em nove províncias. O epicentro do terremoto de magnitude 7,6 na escala Richter foi registrado na península de Noto, em Ishikawa. Os abalos sísmicos provocaram incêndios, grandes rachaduras no solo de avenidas e parques, e edifícios desabaram em Ishikawa, Niigata, Fukui, Toyama e Gifu. Autoridades informaram a morte de pelo menos 30 pessoas. Os temores de um tsunami não se concretizaram, e o alerta foi reclassificado para "aviso". Segundo a Autoridade de Regulação Nuclear do Japão, não foram detectadas irregularidades nas usinas nucleares do país. Em 2011, a usina nuclear de Fukushima foi atingida pelas águas de um tsunami após tremores de terra de grandes proporções. Leia na Folha de S.Paulo. Aumento do ICMS tem data marcada em 11 estados. A alíquota geral do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vai aumentar em pelo menos 11 estados brasileiros neste ano. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) descartou o aumento. Nos legislativos estaduais, já foram aprovados projetos que elevam o principal imposto local na Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. Veja as datas e a mudança nas alíquotas. Nobel da Paz é condenado à prisão em Bangladesh. O professor e economista Muhammad Yunus, hoje com 83 anos, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2006 pelo projeto então pioneiro de banco de microcréditos, uma ação de combate à pobreza. Na segunda (1º), ele e três colegas foram condenados a seis meses de prisão por infringirem leis trabalhistas de Bangladesh. Pagaram fiança e vão recorrer da decisão em liberdade. A Anistia Internacional vê represália política e assédio judicial no governo da primeira-ministra Sheikh Hasina, que se prepara para concorrer à reeleição. Yunus enfrenta mais de cem processos por infrações trabalhistas e supostas propinas, ligados às empresas sociais que criou para gerar empregos e prestar serviços aos pobres. "Me castigaram por um crime que não cometi", ele disse ontem. |
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