Felipe Pereira, do UOL, em Guayaquil Enquanto o mundo assistia ao vivo à invasão de um estúdio de TV em Guayaquil, a rotina da violência no Equador continuava fora dali. Perto do porto da cidade, o tráfico produziu três cadáveres. Não se sabe se os homens encontrados amarrados dentro de uma Kia Sportage estavam vivos ou mortos quando rivais espalharam combustível e acenderam o fogo. Fui ao local no dia seguinte. Quando liguei a câmera para gravar com o coronel responsável pelo patrulhamento local, fogos de artifício espalharam fumaça fedida no céu. Os olheiros anunciavam que tinha polícia na área. O coronel explicou que não iam mexer comigo porque eu estava com o choque - espécie de Bope de Guayaquil. Sobre os corpos carbonizados, revelou que indícios sugerem se tratar de traficantes. Informantes relataram que eram dois equatorianos da região amazônica e um colombiano. Daqueles terminais se escola um terço da cocaína produzida na Colômbia. Na vizinhança do porto, há 12 quadrilhas e cada palmo de chão é disputado à bala. Em meio à violência, a população vive uma rotina de medo, que não poupa ninguém e não faz distinção de classe social. Pobre e ricos vivem presos em sua próprias casas. LEIA A REPORTAGEM NO UOL PRIME |
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