Alessandro Moretti foi exonerado do cargo de diretor-adjunto na terça. Investigações da Polícia Federal citam Moretti por suposto conluio com pessoas envolvidas no esquema de monitoramento da Abin feito sem autorização da Justiça durante o governo Bolsonaro, escândalo que está sendo chamado de "Abin paralela". Leia aqui. No governo Lula, o delegado Moretti havia sido mantido no cargo por indicação do atual chefe da Abin, Luiz Fernando Correa. O substituto será o chefe da Escola de Inteligência, o cientista político Marco Aurélio Cepik, professor da UFRGS. Sete servidores de carreira da Abin foram designados para cargos de diretoria. No Distrito Federal, Moretti foi braço-direito do então secretário de Segurança, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro que foi preso após os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Policiais da 'Abin paralela' foram seguranças da campanha de Bolsonaro. Luiz Felipe Barros e Felipe Arlotta Freitas passaram o Réveillon de 2018 para 2019 com Carlos Bolsonaro, comemoração em que também estava o hoje deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin. Veja a foto. Os colunistas Natália Portinari e Aguirre Talento escrevem sobre o trabalho dos policiais que eram seguranças de Jair Bolsonaro quando o então candidato à Presidência sofreu um atentado em Juiz de Fora (MG), na véspera de 7 de setembro de 2018. A Polícia Federal tem indícios de que Carlos Bolsonaro intermediava as comunicações entre a espionagem clandestina da Abin e o Palácio do Planalto. O general Augusto Heleno foi intimado para depor na próxima terça. Brasil e EUA decidem sobre a taxa de juros nesta 'Super Quarta'. Desde ontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central faz a primeira reunião do ano para definir a taxa Selic, os juros básicos da economia, reduzidos para 11,75% em 13 de dezembro. O mercado financeiro aposta em novo corte de 0,5 ponto percentual, com pouca margem para uma redução maior. Mas a decisão é dos diretores do Copom. No Brasil, os juros da taxa básica começaram a cair em agosto, quando estavam nas alturas, em 13,75% ao ano. Nos EUA, o Federal Reserve decide sobre os juros sob o impacto da alta de preços se estabilizando em dezembro. A expectativa lá é a manutenção no atual patamar (5,25% a 5,5% ao ano) depois que o mercado financeiro adiou de março para maio a previsão de corte na taxa. Nesta semana, o boletim Focus revisou para baixo, para 3,81%, a previsão de inflação no Brasil em 2024. Números da dengue se multiplicam e somam mais de 120 mil casos. Com o avanço da doença, Minas Gerais, Acre e Distrito Federal decretaram emergência em saúde pública. Em São Paulo o quadro preocupa: a Secretaria de Estado da Saúde confirmou cerca de 11 mil casos até 20 de janeiro, uma alta de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em cidades do interior paulista, quatro pessoas morreram. No país, são 15 mortes até ontem. O Ministério da Saúde recebeu lotes de imunizantes contra a dengue, e o SUS deve começar a vacinar crianças e adolescentes em fevereiro, em 521 municípios previamente escolhidos. A doença transmitida por vírus, cujo vetor é um mosquito, tem sintomas diferentes para casos leves e graves, explica reportagem de VivaBem. Nos casos graves, a pessoa infectada perde sangue e tem desidratação severa, entre outros problemas. A colunista Mariana Varella escreve sobre a eficácia da vacina. EUA se preparam para o 'apocalipse das cigarras' na primavera. Trata-se de um fenômeno raro, em que emergem simultaneamente ninhadas de cigarras anuais e periódicas. Elas são aguardadas no centro-oeste e no sudeste dos Estados Unidos durante a próxima primavera no hemisfério norte. A última vez que o "apocalipse" de bilhões de cigarras aconteceu foi em 1803. O grande grupo de insetos pode ser inofensivo, segundo especialistas, mas faz muito barulho. MEC promete para hoje a divulgação dos resultados do Sisu. Problemas técnicos no sistema impediram o anúncio na terça. O Sisu seleciona estudantes para as vagas de instituições públicas de ensino superior a partir das notas do Enem. Veja como acessar os resultados. Relator libera para julgamento o processo que pede a cassação do mandato de Sergio Moro. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná pode marcar em breve a data do julgamento de Moro por abuso de poder econômico na campanha de 2022. Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral defendeu a cassação do senador, caso que tem como relator o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. O TRE do Paraná retoma as sessões presenciais em 5 de fevereiro. Letícia Casado escreve que o quórum precisa estar completo, com sete magistrados, para analisar a cassação. Há vagas abertas e um dos sete juízes titulares será nomeado pelo presidente Lula, a partir de lista tríplice. Leia mais na coluna. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário