Há quase seis anos com mais perguntas do que respostas, as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes voltam à tona. Quem mandou matar Marielle e por quê? As interrogações permanecem. Nas palavras do colunista Josias de Souza, "todas as tentativas de elucidar o caso rodopiaram como parafuso espanado". Josias comenta a volta ao noticiário do ex-vereador e atual conselheiro do Tribunal de Contas do RJ Domingos Brazão, que já em 2019 havia sido apontado pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge como mentor de uma suposta trama para atrapalhar as investigações do caso. Em entrevista ao UOL News, Brazão disse que não conhecia Marielle nem Anderson e negou envolvimento na morte dos dois. No programa Análise da Notícia, José Roberto de Toledo apontou semelhanças entre as famílias de Domingos Brazão e do ex-presidente Jair Bolsonaro: ambas são formadas por políticos que atuam na zona oeste do Rio em área dominada por milícias. "Coincidentemente, as famílias têm a característica de elegerem integrantes para vários cargos ao mesmo tempo." Já no programa Olha Aqui, Reinaldo Azevedo diz que não existem elementos que vinculem o assassinato de Marielle a Bolsonaro. "A não ser simpatizantes do Bolsonaro que comemoraram a morte da Marielle ou que não deram bola ou que achincalharam a memória dela." Mas Reinaldo diz que não há como desvincular as milícias da biografia de Bolsonaro, mesmo sem relações com o caso Marielle. "Bolsonaristas quererem usar isso para fazer de conta que nunca teve vínculos e proximidade com a milícia, aí não. Não adianta o Bolsonaro negar que ele e a milícia andaram no mesmo sentido." |
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