Olá, investidor. Como vai? Ontem (21), o Ibovespa fechou em leve alta de 0,42%, a 125.929 pontos, apesar do ministro Paulo Guedes ter reafirmado a intenção de taxar dividendos para pessoa física em 20%. Contribuiu para o resultado positivo a alta das ações da Petrobras, após grande valorização do petróleo. Hoje, os mercados globais continuam em recuperação, após a forte queda de segunda-feira (19). O motivo principal é o desempenho das companhias, que têm divulgado bons números no segundo trimestre. O comportamento instável do mercado reflete a falta de convicção dos agentes em relação aos próximos meses. Quando receios inflacionários e de desaceleração do crescimento mundial ganham força, o mercado cai. Quando as empresas alcançam bons resultados, os bancos centrais mantêm a política de estímulos e dados econômicos positivos são divulgados, o mercado sobe. Devemos ficar atentos aos desdobramentos, sem euforia ou desespero com alterações em períodos curtos de tempo. Por falar em bancos centrais, hoje teremos a divulgação da decisão de política monetária do Banco Central Europeu. A expectativa é de manutenção da política superestimulativa, reafirmando que a inflação é transitória. No Brasil, podemos ter ecos da minirreforma ministerial confirmada ontem. A indicação de Ciro Nogueira (PP) para a Casa Civil dá ao Centrão duas pastas importantes. Aparentemente, o objetivo é melhorar o relacionamento com o Senado, que é fundamental para o avanço das reformas econômicas. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): os números de vendas da Embraer e os preços do minério de ferro. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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