Olá, leitores! A alegria da fadinha medalhista ainda nos enche de orgulho e esperança nesses dias, e certamente vocês já estão acompanhando as outras disputas no Japão. Para facilitar sua vida e não tirar o foco daagenda olímpica, selecionei os destaques de TAB da semana para você ler. Dou logo um spoiler: tem Douglas Souza! E mais: adultos que "adotam" bonecos hiperrealistas como seus próprios filhos, um luthier que faz da varanda do apartamento um palco de concerto, a vacina da esperança na Vai-Vai, a trabalheira da Baiana do Acarajé no Rio de Janeiro e a defesa da recorrentemente questionada urna eletrônica. Boa leitura! Bonecas reais Há quem diga que boneca é coisa só de criança, mas os bebês reborn estão aí para provar que também ocupam lugar na imaginação de adultos. Criadas artesanalmente por "cegonhas", as bonecas hiperrealistas têm preenchido uma lacuna na vida de pessoas que buscam ao máximo viver a experiência de uma família onde os filhos não são de carne e osso. É o que mostrou o repórter Tiago Dias no minidocumentário feito em parceria com MOV.doc. Casa de ferreiro, espeto de pau A essa altura da Olimpíada, provavelmente, você já deve ter ouvido falar em Douglas Souza, o carismático ponteiro da seleção brasileira de vôlei masculino que virou sucesso nos jogos e na internet. Em quatro dias, o rapaz ganhou mais de meio milhão de seguidores no Instagram, virou notícia no Brasil e conquistou a torcida de muita gente. Uma celebridade. Ou quase isso, como mostrou Paulo Sampaio em reportagem: até sábado passado (24), a maioria absoluta das cerca de 40 pessoas abordadas por TAB, em Taubaté, onde o jogador vive, não o conhecia. Para o samba continuar A quase centenária escola de samba Vai-Vai, em São Paulo, reabriu as portas da sua quadra pela primeira vez desde o Carnaval de 2020. Em maio, o local passou a ser posto de vacinação contra a covid-19. Mas o clima de otimismo também contrasta com a tragédia da pandemia: a agremiação estima que cerca de 30 integrantes morreram em decorrência da doença — a maioria das vítimas era componente da velha-guarda. Nesta semana, eu fui até a Bela Vista, onde fica a sede do grupo, e conversei com vai-vaienses sobre a esperança de retomar o samba. Confira a reportagem, clicando aqui. Da janela do apartamento Quem caminha aos finais de semana pelo Elevado Presidente João Goulart, o conhecido Minhocão, em São Paulo, não passa sem notar um apartamento cheio de violinos, violas e violoncelos. Pela janela de vidro, é possível ver o luthier André Amaral, 37, lixando e fazendo o acabamento de alguns instrumentos que serão tocados em orquestras. Com um pouco mais de sorte, é possível assistir a um pequeno concerto improvisado. A jornalista Priscila Carvalho contou um pouco da história de Amaral e da relação dele com a música. Comida de santo Acompanhamos um dia de trabalho de Valéria Almeida, 54, a "Baiana do Acarajé" da Praça XV de Novembro, no centro do Rio. Há seis anos, a diarista vende comida no local para complementar a renda. Nos dias de feira, para economizar tempo e dinheiro, ela dorme ali mesmo, ao relento. Iabasé, responsável por preparar as comidas em terreiro de candomblé, Almeida também resiste para manter a tradição, cada vez mais ameaçada. "As evangélicas vendem o acarajé com o nome de 'bolinho de Jesus'. E tiram o caruru da receita, porque é o alimento de Xangô. Dessa forma, querem apagar nossa história", reclama. Confira a história na reportagem da jornalista Fabiana Batista. Voto impresso ou eletrônico? Vira a mexe, teorias contra a urna eletrônica voltam à pauta no Brasil. Todas elas, no entanto, "genéricas e desprovidas de provas materiais e objetivas", afirma o ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e atual presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral, o jurista Henrique Neves da Silva. Em reportagem do jornalista Edison Veiga, Silva e outros especialistas explicam tim-tim por tim-tim as garantias de segurança e credibilidade do sistema eleitoral do país. Confira, clicando aqui.
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