A tenista Naomi Osaka foi a responsável por acender a tocha das Olimpíadas 2021. A escolha da atleta para este lugar de destaque não tem a ver somente com suas origens asiáticas, mas também com o legado que Naomi está construindo longe das quadras. Ela é uma mulher forte, sim, mas também uma mulher que chora. Assim como Naomi, outra atleta que vem levantando o debate sobre saúde mental é a ginasta Simone Biles que, em prol do bem-estar psicológico, abandonou as competições de Tóquio. Esta news debate o assunto: — Em pleno 2021, ainda há quem julgue que depressão, ou qualquer outro transtorno psicológico, é coisa de "gente fraca". Quando uma das principais atletas do mundo abandona uma competição para cuidar de si, esta é uma prova de que a força de alguém não está relacionada - exclusivamente - ao seu emocional. Nina Lemos fala sobre. — Campeã mundial, ativista, mulher, negra e asiática: não faltam motivos para Naomi Osaka ser considerada uma das principais atletas da atualidade. Quer conhecer melhor essa personalidade, que recentemente ganhou até uma série na Netflix? Confira a reportagem que fizemos sobre ela. — Outro nome marcante das Olímpiadas 2021 é a brasileira Rayssa Leal, skatista de apenas 12 anos que conquistou a medalha de prata na competição. "Fadinha", como é conhecida a atleta, também constrói um legado importante fora das quadras. "Na pista, meninas se vestiram de liberdade", comenta a colunista Fabi Gomes. — Ao falarmos de skate feminino brasileiro, logo o nome de Karen Jonz vem à cabeça. Pioneira no esporte, dessa vez Karen deixou as rodinhas de lado e participou das Olímpiadas como comentarista. Universa bateu um papo exclusivo com a tetracampeã, que revelou: "Eu tentava me parecer com um homem". — Mas não só de atos feministas foi marcada a primeira semana do torneio. Além disso, episódios de machismo — como os comentários sexistas às roupas das atletas que são obrigadas a competir de biquíni e ataques gordofóbicos à equipe brasileira de futebol feminino brasileiro — também fizeram parte dos primeiros dias das Olímpiadas. Com ou sem choro, o importante é que sigamos lutando. Semana que vem nos vemos novamente.
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