A ameaça feita pelo Walter Braga Netto de que não haveria eleições em 2022 sem o voto impresso era endereçada aos ministros do Supremo Tribunal Federal e do TSE e não ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Quem revela é a colunista Thaís Oyama. Conforme revelou na semana passada o Estadão, Braga Netto reuniu-se no início do mês com um interlocutor — que hoje se sabe ser o senador Ciro Nogueira— e incumbiu-o de enviar seu recado-ameaça "a quem interessar possa". O recado passou por Lira, que se encarregou de vazá-lo, mas alcançou também seus alvos originais, entre eles, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, de quem Ciro Nogueira é próximo. No dia 30 de junho, pouco antes da ameaça do militar, o jornal O Globo havia publicado que três ministros do STF —Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre Moraes— estavam promovendo reuniões com congressistas para tentar esvaziar o projeto do voto impresso que tramita na Câmara dos Deputados. Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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