O ministro da Defesa e o blefe do golpe militar
Na edição desta semana, a Crusoé traz uma reportagem sobre os bastidores da ameaça inadmissível de Braga Netto, ministro da Defesa, à democracia. Ele mandou um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, de que não haveria eleições em 2022, se o voto impresso não fosse aprovado. A ameaça de Braga Netto é um blefe que também tenta blindar os militares envolvidos em operações suspeitas nas negociações de vacinas pelo Ministério da Saúde, e que estão investigados pela CPI da Covid.
Leia um trecho da reportagem da Crusoé:
"No STF, as ameaças foram encaradas como blefe para tentar blindar os militares na CPI da Covid. A atuação desastrosa de oficiais de alta patente no combate à pandemia e, mais recentemente, o surgimento de denúncias que ligam coronéis e o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, a suspeitas de corrupção na compra de vacinas -- todos esses fatos abalaram a reputação das Forças Armadas. O blefe, portanto, é da pior qualidade: seria a primeira vez que um golpe militar seria dado para legitimar a corrupção e não em nome da moralidade. No entanto, por mais que se trate de uma artimanha, e provavelmente tenha sido, a julgar pela reação do próprio ministro da Defesa depois que a história veio à tona nesta quinta-feira, 22, é preciso deixar claro que a democracia não pode tolerar tentativas de intimidação."
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