Olá, investidor. Como vai? A coletiva de imprensa de Jerome Powell ontem (28) acalmou os ânimos do mercado e o Ibovespa acompanhou o ritmo, fechando em alta de 1,3%. O Fed ainda enxerga o mercado de trabalho americano abaixo de seu potencial, apesar de reconhecer que a economia está substancialmente melhor, e mantém a visão de que a inflação é concentrada em choques de oferta e demanda. Com isso, o programa de recompra de ativos será mantido e os juros continuarão no mesmo patamar. Devemos ficar atentos aos números de emprego nos EUA nos próximos meses. Principalmente após setembro, quando acaba o auxílio governamental. No caso do Ibovespa, a alta foi ajudada ainda pelos bons resultados apresentados pelas companhias até agora. E hoje, o que esperar? As bolsas asiáticas tiveram desempenho positivo na madrugada. Reguladores chineses acalmaram o mercado ao afirmar que o lucro ainda é "permitido" no país, mas será melhor regulado em setores considerados estratégicos. Na Europa e nos EUA teremos hoje indicadores de inflação, além da divulgação da primeira prévia do PIB americano para o segundo trimestre. Por aqui, será divulgado o IGP-M. Precisamos ficar atentos à inflação. Se os preços seguirem pressionados, o Banco Central pode ter de elevar as taxas de juros para patamares superiores ao neutro nos próximos meses, o que atrapalharia o crescimento econômico em 2022. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): os resultados da Weg, da Vale e do Facebook. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário