quarta-feira, 13 de maio de 2020

O ESSENCIAL: Bolsonaro defendeu em reunião troca na PF para proteger família

E mais: auxílio emergencial, acordo com centrão, lives de chefs
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RIO, 13 DE maio de 2020
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O presidente Jair Bolsonaro pressionou o então ministro da Justiça Sergio Moro a trocar o comando da Polícia Federal (PF) e o da superintendência no Rio para evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” por investigações em curso, revelou o vídeo de reunião ministerial realizada no dia 22 de abril.

A gravação, a mais importante das provas apresentadas por Moro para sustentar acusações de interferência política na PF, foi exibida ontem ao ex-ministro, a policiais que conduzem a investigação, à Procuradoria-Geral da República e à Advocacia-Geral da União.

O que foi dito: após a divulgação de notícias sobre o vídeo, Bolsonaro disse ontem não ter usado as palavras “Polícia Federal”, “superintendente” e “investigação”, mas afirmou que a interpretação sobre suas declarações “vai da cabeça de cada um”.

Em depoimento, o ministro Braga Netto (Casa Civil) disse que Bolsonaro “se queixava” do inquérito da PF sobre declarações do porteiro de seu condomínio nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco. E que o presidente se referia à possível troca em sua segurança pessoal, e não na PF do Rio.

Repercussão: parlamentares da Câmara e do Senado pediram ao Supremo Tribunal Federal para tornar público o vídeo. O conteúdo provocou surpresa em investigadores.

O que acontece agora: o ministro Celso de Mello deu 48 horas para Moro, PGR e AGU opinarem sobre retirada de sigilo de vídeo. Em paralelo, o procurador-geral Augusto Aras vai definir os próximos passos da investigação.

Mais detalhes: na reunião ministerial, o ministro Abraham Weintraub (Educação) defendeu a prisão dos ministros do STF. A ministra Damares Alves (Família) sugeriu a detenção de governadores e prefeitos.
 
A equipe econômica já avalia, nos bastidores, prorrogar para além dos três meses o pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. Cada mês a mais do benefício custaria cerca de R$ 40 bilhões.

Entenda: projetado em R$ 98 bilhões, o gasto com a concessão do auxílio chegou a R$ 123 bilhões e deve crescer mais. Cerca de 50 milhões de pessoas já foram atendidas, e os cadastros continuam subindo.

O que está acontecendo: Técnicos da equipe econômica avaliam que os efeitos da pandemia na economia podem exigir a prorrogação do benefício. Há estudos também para criar um outro benefício, de valor inferior a R$ 600, que teria um caráter permanente, como uma renda básica. Mas isso não é consenso no Ministério da Economia. 

Em paralelo: 73.242 militares das Forças Armadas receberam o auxílio indevidamente. O Ministério da Defesa abriu processo de para investigar irregularidades. E o Tribunal de Contas da União pedirá uma auditoria sobre o pagamento.
O vídeo da reunião ministerial é um exemplo da capacidade de autocombustão do governo Bolsonaro
Viu isso?
Em busca de apoio: o governo prometeu verbas a parlamentares do centrão, que indicaram municípios para receber repasse emergencial do combate ao coronavírus.
Teste do presidente: a AGU entregou ao STF o resultado dos exames de Bolsonaro para detectar o novo coronavírus.
Impactos da pandemia: mais da metade dos países deve terminar 2020 com desemprego maior do que na crise financeira global de 2008.
Ajuda aos contribuintes: o governo adiou o pagamento de R$ 9,6 bilhões em impostos de empresas e pessoas físicas.
Recorde renovado: o dólar atingiu R$ 5,869, novo patamar histórico, influenciado pelo acirramento da crise política com as informações sobre o vídeo de reunião ministerial.
Água: a Cedae desistiu de obra na estação do Guandu, descrita por Witzel como “fundamental” para evitar nova contaminação por geosmina.
Caso Queiroz: o STJ negou o décimo recurso de Flávio Bolsonaro para paralisar investigação sobre “rachadinha” em seu antigo gabinete na Alerj.
Memória ameaçada: a Cinemateca Brasileira vive crise financeira que compromete acervo com 250 mil rolos de filme e 1 milhão de documentos.
Nova fase: coalizão formada por Netanyahu e Benny Gantz assume o governo de Israel hoje, com promessa de anexar parte da Cisjordânia.
Limbo político: a Bolívia vive crise política acirrada pela pandemia e fica sem data para a realização de novas eleições.
Daniel Tabak, integrante do comitê de combate ao novo coronavírus do Rio de Janeiro, explica como o organismo de uma pessoa obesa reage à doença
Com duas canções inéditas e 14 releituras, ‘Abricó-do-mato’ chega ao streaming amanhã, e DVD será exibido hoje no Canal Brasil
Sessões virtuais de gastronomia oferecem cardápio variado em programas para quem está se arriscando na cozinha durante a quarentena
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