O escritor e ativista James Baldwin disse que "The world changes according to the way people see it, and if you alter, even but a millimeter the way people look at reality, then you can change it."
(tradução livre: "O mundo muda de acordo com a maneira em que as pessoas o veem, e se você mudar, nem que seja em um milímetro, a forma em que as pessoas olham para a realidade, então você consegue mudá-lo").
Será que conseguimos mudar o mundo juntos?
Nesse e-mail, você encontra:
1. Uma reflexão sobre descolonizar o turismo
2. Desconto em cursos pra ganhar dinheiro online e viajar melhor
3. Depoimento sobre como um hobby me salvou na quarentena
4. Últimos posts do janelasabertas.com
5. Links, curso e livros que recomendo
Precisamos descolonizar o turismo
Você já parou pra pensar que suas escolhas sobre pra onde viajar e o que fazer nos destinos, assim como sua interpretação das culturas que conhece, provavelmente são influenciadas por uma visão de mundo eurocêntrica e americanizada? E que nossa forma de agir como turistas, pensando só na nossa própria satisfação, reproduz uma lógica parecida com a dos colonizadores?⠀
Por que tanta gente privilegia destinos no norte global e idolatra tudo que encontra lá, esquecendo que boa parte dos "avanços" alcançados por eles é resultado da exploração do resto do mundo? Por que achamos normal visitar países que consideramos "exóticos" e, durante a viagem, ficar mais interessados em curtir praias e festas ou reclamar de problemas estruturais que em entender mais profundamente a cultura local?⠀
Por que a gente acredita que viajar é um direito, e não um privilégio, e que por estarmos pagando devemos ser tratados como membros da realeza? Por que, especialmente ao visitar destinos mais vulneráveis, nem sempre paramos pra nos questionar qual será o efeito da nossa presença naquele lugar?⠀
Será que estamos conscientes do alcance da influência dos poderes historicamente dominantes, que moldaram nossa visão de mundo e nos afastaram imensamente das nossas raízes indígenas e das importantes contribuições africanas?⠀
E será que viajar buscando apenas nossa satisfação pessoal e sem nos esforçar pra que esse processo seja uma troca positiva pra os dois lados não se assemelha (ainda que obviamente em menor escala) ao tempo em que homens brancos europeus viajavam em busca de ouro ou escravos? ⠀
Publiquei dois posts lá no blog que têm a ver com isso: Precisamos descolonizar o turismo e O que significa "exótico" e por que repensar esse conceito.
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Outros cursos que você já encontra na Academy são Como criar um negócio de viagens no Instagram, Encontre o seu propósito de vida, Videomaking para iniciantes, Como escrever sobre viagens, Como viajar barato para qualquer lugar do mundo, Empreendedorismo social, Viagens e empoderamento feminino, Como ganhar dinheiro durante a viagem, Como superar os medos relacionados à viagem, entre outros. A cada semana vai entrar no ar um curso novo, criados por gente fera nas suas respectivas áreas.
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A colagem me salvou
Contei lá no Instagram sobre um hobby que vinha querendo começar há alguns meses, e finalmente coloquei em prática na quarentena: a colagem manual (ou analógica). Esse novo hábito tem me feito superbem. Venho postando as artes lá em @colagem.poesia, inclusive as que não amo tanto. Tem sido um exercício massa! :)
Digo que a colagem me salvou porque me reconecta com a criança arteira que existia em mim, me faz curtir tanto o processo quanto o resultado, me lembra que criatividade é misturar recortes do mundo, me obriga a largar computador e celular e usar as mãos, me deixa seguir a intuição sem pensar tanto como de costume, me ajuda a pôr pra fora um pouco da angústia dessa pandemia e me faz aguardar feliz pelo fim do "expediente" mesmo sem poder sair de casa. ⠀⠀⠀
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Espero que você também tenha ou encontre algo que ajude a lidar com esses tempos estranhos!
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Por que e como fazer um diário de viagem
Abri minhas janelas e vi
Quer refletir sobre por que a forma em que vivemos não tá funcionando e quais são nossos possíveis novos caminhos? Vale a pena demais ler o curtinho O amanhã não está à venda, de Ailton Krenak, disponível de graça na Amazon; e Alternativas Sistêmicas, da Editora Elefante, que deixei tooodo grifado.
Tou fazendo o curso online sobre feminismo Por que Lutamos, oferecido gratuitamente pela Escola de Formação Política Castro Alves. Ainda dá pra se inscrever e assistir às aulas anteriores.
Tá com dificuldade de achar um equilíbrio no uso de redes sociais nessa quarentena? Eu também! Veja dicas de uma psicóloga e um professor de comunicação pra lidar melhor com essas danadinhas (que são umas belas dumas facas de dois gumes, né?).
A desigualdade de renda no Brasil é alta. E vai piorar com a pandemia, como explica essa matéria do Nexo (inclui gráficos ilustrando a disparidade salarial no nosso país).
Um abraço e boas viagens pra dentro,
Luísa | | | | |
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