A quarta-feira (13) foi marcada pela divulgação dos exames feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que testou negativo para covid-19 em três oportunidades. Ele usou três codinomes para realizar os testes: "Airton Guedes", "Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz" e "05". Dois dos exames foram feitos no laboratório Sabin, nos dias 12 e 17 de março. O terceiro, também no dia 17, foi realizado na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Os nomes fictícios foram usados para preservar a "imagem e a privacidade do presidente da República". Os exames foram tornados públicos por decisão de hoje de Ricardo Lewandowski, ministro do Superior Tribunal Federal (STF), um dia após a Advocacia-Geral da União (AGU) entregar os documentos, no âmbito da ação movida pelo jornal O Estado de S. Paulo que pedia sua divulgação. Depois da divulgação, Bolsonaro se manifestou de forma econômica nas redes sociais, com dois emojis: uma bandeira do Brasil e um sinal de positivo. Ele ainda não deu declarações sobre o assunto. A polêmica em torno dos exames existe há dois meses, desde uma viagem feita pelo presidente aos Estados Unidos. Mais de 20 membros daquela comitiva depois testaram positivo para o coronavírus. *** Segundo a atualização de hoje do Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 188.974 casos e 13.149 mortes oficiais por covid-19. São Paulo ainda é o estado com mais registros, seguido agora pelo Ceará, que passou o Rio de Janeiro no número de casos. |
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