quinta-feira, 2 de abril de 2020

O ESSENCIAL: Setor privado poderá reduzir até 70% do salário ou suspender contrato

E mais: criação de leitos, máscaras caseiras, novo prazo do Imposto de Renda
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RIO, 2 DE ABRIL de 2020
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A nova medida provisória para o mercado de trabalho formal autoriza a redução salarial de até 70% ou a suspensão total dos contratos. Desta vez, o texto prevê a complementação de parte da renda do trabalhador pelo governo, com base no seguro-desemprego. Também institui período em que o funcionário não poderá ser demitido. Entenda as regras.

O governo estima que 24,5 milhões de trabalhadores terão o salário reduzido ou o contrato suspenso e espera evitar a demissão de 8,5 milhões de pessoas. A MP começará a valer imediatamente após a publicação. O Congresso poderá validar ou alterar o texto. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, prometeu agilidade na votação de medidas contra a crise.

O que foi dito: o país corre risco de entrar em depressão econômica, afirmou o presidente Jair Bolsonaro em entrevista à Band.

Em paralelo: estados e municípios tentam mitigar os efeitos da crise com medidas destinadas a famílias pobres, autônomos e donos de negócios parados com a epidemia. As ações incluem a suspensão de impostos, transferência de renda e até empréstimos a juros baixos.
 
Em meio ao avanço de casos de coronavírus no país, iniciativas públicas e privadas aceleram a criação de 20 mil novos leitos na rede de saúde, mostra levantamento do GLOBO com autoridades estaduais. Nos últimos dois meses, o número de leitos de UTI do SUS aumentou 26,2%, com acréscimo de 8,2 mil novas unidades, e o da rede de enfermarias subiu 4%, com 11,7 mil.

Por que isso importa: 17 unidades da federação têm mais de 70% dos seus leitos ocupados, atesta o Ministério da Saúde. Para dar conta da demanda na pandemia, a pasta avalia ser necessária a criação de 1,6 mil leitos de UTI e mais de 22 mil leitos comuns nos próximos 30 dias.

Em foco: campanhas de arrecadação e “vaquinhas” on-line conseguiram somar, até ontem, R$ 16 milhões para hospitais universitários do Rio instalarem cem leitos de CTI.
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A velha briga entre dirigismo econômico e mercado persiste, enquanto contam os mortos. O mundo que emergirá do choque será purgado pelo horror e melhor, ou condenado pelo amoralismo para sempre
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Visto de fora: após telefonema com Bolsonaro, a quem fez elogios, Trump disse a jornalista que o Brasil “teve que parar” e reconheceu que o país tem “problema com o vírus”.
Post apagado: Bolsonaro pediu desculpas por ter divulgado informações falsas sobre suposto desabastecimento em decorrência da pandemia.
Apelo de Mandetta: ministro da Saúde reforçou pedido por isolamento e anunciou manual para ensinar produção caseira de máscaras.
Em comunidades: o Complexo do Alemão e na Mangueira tiveram os primeiros casos de Covid-19. A Rocinha investiga segunda morte suspeita.
Cotação recorde: o dólar atingiu R$ 5,26, valor máximo desde o início do Plano Real. A Bolsa de Valores de São Paulo caiu 2,81%.
Contra a crise: a Petrobras anunciou corte na produção e redução na jornada e no salário de 21 mil funcionários por três meses.
Nova data: o governo decidiu prorrogar até 30 de junho o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda.
Estímulo às artes: o governo de Madri anunciou plano que inclui € 500 mil para a compra de obras de arte para ajudar artistas e galerias.
Paulo Moll, presidente da Rede D’Or
Apresentadora do GNT e o chef Rafael Costa e Silva compartilham orientações sobre pratos saudáveis que ajudam a quem não tem intimidade com as panelas
Psicólogo, autor de um dos mais importantes livros sobre a depressão, analisa os efeitos do isolamento atual e dá conselhos de como encará-lo
Autora de ‘Destrua esse diário’ cria site em que indica o que chama de ‘explorações diárias’, aplicadas por ela no isolamento com suas filhas
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