Mal terminaram as repercussões da demissão de Sergio Moro do governo Jair Bolsonaro (sem partido) e a troca de farpas entre os dois, a semana começou com boatos de que outro superministro, Paulo Guedes, da economia, pode ser o próximo a sair do governo. Depois do ex-chefe da Saúde Luiz Henrique Mandetta da Saúde e do ex-juiz da Lava Jato, Guedes entrou no processo de "fritura" por insistir no discurso de manutenção de sua política de ajuste fiscal após a pandemia do novo coronavírus. Pesa na relação entre Guedes e Bolsonaro o protagonismo que Braga Netto, da Casa Civil, e a ala militar ganharam ao anunciar o plano Pró-Brasil, que prevê elevação de investimento público para acelerar a retomada pós-pandemia do coronavírus. A fim de recuperar a imagem do ministro e apaziguar rumores de rompimento, o presidente disse hoje pela manhã que "um só homem" decide os rumos nessa área: "Ele se chama Paulo Guedes". Além de pedir colaboração de funcionários públicos, o ministro da Economia negou que defenda a perda de direitos. "O presidente disse que ninguém tira direito, salário, ninguém encosta em nenhum direito que existe hoje". * O Brasil tem atualmente 66.501 casos oficiais de covid-19 e já contabiliza 4.205 mortes em decorrência da doença. |
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