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28 de abril de 2020
Olá,
Uma pintura de Di Cavalcanti. Foi isso que pensei, há dois meses, quando vi pela primeira vez a foto de Camila Pitanga com o balaio na mão. Clicado pelo fotógrafo Fernando Thomaz e com styling de Leandro Porto, a foto que acompanha a entrevista é, me atrevo a dizer, uma dos mais belas que já publicamos. Evoca a arte de maneira redentora em tempos tão fúnebres como os que estamos vivendo.
Orquestrada pela editora de moda Patricia Tremblais, a matéria — também uma das mais francas já concedidas por Camila — ficou todo esse tempo guardada porque entendemos que, nesse primeiro mês de distanciamento social para tentar conter os avanços da Covid-19, ela deveria ceder espaço a histórias edificantes e inspiradoras extraídas da vida e do luto em quarentena.
Seis semanas (e seis revistas, ufa!) depois, começamos a sentir falta de um certo colorido nas capas da ELA. Me refiro à arte, à moda e à poesia que são capazes de nos fazer viajar sem sair de casa.
Camila estará de volta à TV esta semana, com a nova temporada de “Aruanas” e era o nome perfeito para resgatar esse espírito. Não só pela série, mas pela coerência com que escolhe o que veste, fala e, sobretudo, o que posta nas redes sociais. Ostentar privilégios no Instagram, tema da matéra “Hoje não”, nunca fez seu tipo e ficou ainda mais demodê depois da pandemia. Ainda bem.
A força do passado. Na falta de grandes paisagens, só sobraram o quarto, a sala e a cozinha, uma intimidade que põe a nu as entranhas de uma normalidade outrora desprezada.
Sonhos hackeados. Quem poderia imaginar que passar mais tempo dentro de casa seria a nova norma? Que o trabalho remoto, para algumas pessoas, se tornaria uma realidade?
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