Em apenas 12 dias, o número de contaminações pelo novo coronavírus saltou de dois milhões para três milhões no planeta. Os Estados Unidos têm quase um terço das infecções, com mais de 980 mil casos. O Brasil, 11º país mais afetado pela pandemia, chegou a 66.501 confirmações da Covid-19 . O país soma 4.543 mortes — no mundo, são mais de 209 mil casos fatais, número que pode estar subnotificado segundo novos levantamentos.
Em detalhes: o Ministério da Saúde contabilizou 4.613 infecções e 338 mortes nas últimas 24 horas. São Paulo continua a liderar a contagem de casos: são 21.696 contágios e 1.825 vítimas fatais. O Rio tem o segundo pior cenário no país, com 7.944 contaminações e 677 óbitos. Ceará, Pernambuco e Amazonas registram altas nas notificações. Veja os números de cada estado.
Novas descobertas: o risco de contágio do Sars-CoV-2, o vírus responsável pela pandemia, é maior do que o considerado inicialmente, segundo estudo de cientistas chineses. Pesquisadores descobriram que o coronavírus pode permanecer no ar por tempo indeterminado em ambientes abertos e no interior de prédios. Falta determinar o potencial de infecções das partículas suspensa no ar.
A adesão ao isolamento social em abril já é menor em 22 das 27 unidades da federação, comparada ao fim de março. Dados do Google compilados pelo GLOBO mostram que os índices de redução da mobilidade têm diminuído — no transporte público, caiu de 60% para 53%; e nas atividades de lazer e de comércio não essencial, de 66% para 54%. O relaxamento ocorreu antes mesmo de os primeiros governos estaduais afrouxarem restrições locais. Veja a situação de cada estado.
O que está acontecendo: o ministro Nelson Teich (Saúde) pretende propor mudanças no modelo da pasta que mede os riscos da pandemia e sugere o tipo de distanciamento social a ser adotado. A matriz atual cruza informações da epidemia e do sistema de saúde e oferece cinco medidas de restrição, que vão do distanciamento social seletivo básico ao bloqueio total (chamado de “lockdown”). Entenda como é a modelagem.
Em detalhes: Campo Grande, o bairro mais populoso do município do Rio, tornou-se o segundo com maior número de mortes. Dados de operadora de celular mostram, no entanto, que a quantidade de pessoas fora do isolamento aumentou 82% em uma semana. Hoje, o prefeito Marcelo Crivella pediu que os moradores do Rio fiquem em casa.
Testes sorológicos rápidos só têm uma função: após o pico da pandemia, saber quem desenvolveu imunidade. No momento atual, não passam de distração e desperdício
Nota técnica: a PGR enviou ao STF documento que aponta risco de desaparecimento de corpos e sugere barrar cremações de pessoas que não foram reconhecidas.
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