O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por suspeita de superfaturamento de verba parlamentar ao abastecer seu carro, na época em que era deputado federal. A notícia-crime foi enviada ao STF pelo advogado criminalista Sidney Duran Gonçalez, que se baseou em uma reportagem da Agência Sportlight, do último dia 7, para pedir a investigação sobre o suposto desvio de verba cometido por Bolsonaro. De acordo com a reportagem, entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2011, Bolsonaro teria gastado em média R$ 4,1 mil em 11 idas a dois postos de gasolina do Rio de Janeiro. Em uma visita a um posto da Barra da Tijuca, ele teria investido R$ 2.608,00 em gasolina comum em 7 de janeiro de 2009 — quantia que, na época, teria resultado em 1.003,46 litros. Um carro não tem capacidade para tanta gasolina, mas, segundo a Agência Sportlight, o valor foi enquadrado na "cota parlamentar" do Partido Progressista (partido ao qual o atual presidente da República foi filiado até 2016), e Bolsonaro foi reembolsado normalmente pela Câmara. A agência apresentou notas fiscais e documentos de reembolso referentes às acusações, que, segundo a Sportlight, contam com seu nome, CPF, endereço e cota parlamentar. No mesmo dia em que teria comparecido ao posto para abastecer um veículo no Rio de Janeiro, Bolsonaro registrou presença em votações no Congresso em Brasília. |
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