Na entrevista convocada para informar que a epidemia do novo coronavírus matou 240 pessoas e infectou 6.836 no país, o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) revelou que o Brasil deixará de receber equipamentos médicos necessários para o combate ao vírus . O material já estava comprado de fabricantes chineses, mas o governo dos Estados Unidos adquiriu grandes quantidades dos itens, o que atravessou o negócio. Segundo Mandetta, os americanos enviaram 23 aviões cargueiros para transportar os equipamentos. Fornecedores informaram ao governo brasileiro que não têm mais estoques.
Medida alternativa: o governo federal cogita usar o IBGE para identificar o número de pessoas contaminadas com o coronavírus no país. O Ministério da Saúde encomendou um estudo sobre a viabilidade da ação. A proposta é coletar e analisar amostras de sangue de 99.750 pessoas.
Em meio aos esforços para frear o crescimento acelerado de casos de Covid-19, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) emitiram alertas para um potencial efeito colateral da pandemia: o risco de escassez de alimentos. Em comunicado, as entidades multilaterais pedem garantias aos negócios, ao fluxo de exportações e à proteção dos trabalhadores.
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