Bom dia! A bolsa brasileira ensaia o segundo pregão consecutivo de recuperação: o EWZ, o fundo que funciona como pré-mercado das ações brasileiras em Nova York, avança 0,66%, bem acima do desempenho dos futuros americanos. A agenda do dia deve pesar. O IBGE publica logo às 9h a inflação ao produtor (IPP) de novembro, indicador que ajuda a medir o aumento de custo de produção que pode se transformar em inflação ao consumidor nos meses seguintes. Esse indicador acaba captando antes o efeito da subida do dólar, ainda que a escalada mais íngreme da moeda tenha ocorrido em dezembro. Na sequência, a Receita divulga dados da arrecadação, também cruciais para a leitura da situação fiscal do país. Mais importante será a entrevista do ministro Fernando Haddad à Globonews, em um contexto de aumento da incerteza fiscal com a disparada do dólar e o risco de aumento ainda mais pronunciado da Selic ao longo do ano. Haddad já descartou o aumento de IOF sobre transações em câmbio para conter a moeda. No entanto, o novo pregão de alta do Ibovespa não depende apenas da Faria Lima. Nos EUA, os índices futuros rondam a estabilidade à espera do relatório Jolts. O documento retrata o número de postos de trabalho abertos e ajuda na avaliação das condições do mercado de trabalho antes da taxa oficial de desemprego no país, que será divulgada na sexta-feira. Na Zona do Euro, o desemprego permaneceu estável em 6,3%, enquanto a inflação avançou para 2,4% em doze meses até dezembro, ante 2,2% no período até novembro. Bons negócios.
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