MEIO DO DIA - A reação de Lula, do mercado e da indústria ao novo aumento na taxa Selic

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, avança para 126 mil pontos, recuperando as perdas da quarta-feira, dia marcado pela cautela antes das decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos. O dólar, que havia registrado sua oitava queda consecutiva no dia anterior, voltou a subir e é vendido a R$ 5,88 até o meio do dia. O mercado reage com otimismo à decisão do Banco Central brasileiro de elevar a Selic em 1 ponto percentual, em linha com as expectativas. No entanto, o tom mais moderado do comunicado gerou incertezas entre analistas sobre a postura do colegiado nas próximas reuniões. Vale lembrar que, no Copom de dezembro, o Banco Central já havia sinalizado dois aumentos de 1 ponto percentual. Os investidores também repercutem as declarações do presidente Lula, que concedeu entrevista coletiva nesta manhã no Palácio do Planalto. REAÇÃO AO COPOM O repórter Diego Gimenes entrevistou Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, e Mário Sérgio Telles, superintendente de economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. Honorato afirmou que a decisão e a comunicação do Banco Central sobre a nova alta de juros no Brasil foram corretas e assertivas — e discordou da tese de que o BC deveria ter sido mais duro. O economista tocou na ferida da recessão e disse que o atual nível de juro real da economia brasileira deve colocar o PIB em terreno de recessão já no segundo semestre de 2025. Já o superintendente da CNI afirma que a desaceleração da economia já é sentida pela indústria e que esse efeito, somado a um impulso fiscal menor este ano, será sentido pela inflação ainda em 2025. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify.  ­ RELAÇÃO DE LULA AO COPOM O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a alta de 1 ponto percentual na taxa Selic, a primeira sob a presidência de Gabriel Galípolo no Banco Central. "O presidente do Banco Central não pode dar um cavalo de pau num mar revolto de uma hora pra outra", disse durante coletiva a jornalistas nesta quinta-feira, 30. Lula lembrou que o aumento dos juros nesta deliberação de janeiro já estava contratado pela gestão anterior do BC, de Roberto Campos Neto. O novo presidente da autarquia, Galípolo, tem '100% da confiança' do petista e vai criar as condições para que os juros caiam 'no tempo em que a política permitir', segundo Lula. O chefe do Executivo disse que não esperava um "milagre" do Banco Central, de modo que não ficou surpreso com a decisão pela alta dos juros. LEIA MAIS + Brasil gerou 1,6 milhão de empregos formais em 2024, segundo Caged  + Crédito consignado com eSocial: entenda o que é e como vai funcionar  + Radar Econômico: O que o governo planeja para reduzir emissões de barcos-hotéis na COP 30  ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2025 Abril Comunicações