MEIO DO DIA - O efeito da 'taxa das blusinhas' no volume de compras e nos cofres do governo

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira, aos 124 mil pontos, enquanto o dólar comercial também sobe, vendido a R$ 5,87. O mercado está em compasso de espera no aguardado dia de decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil. Nos Estados Unidos, a expectativa é de manutenção da taxa de juros, enquanto, no Brasil, espera-se um aumento de 1 ponto percentual na Selic, elevando-a para 13,25%. Além da política monetária, os investidores brasileiros monitoram a reunião do conselho de administração da Petrobras, que discutirá a política de preços dos combustíveis. As ações da estatal operam em queda, pressionando o índice. As commodities, tradicionalmente responsáveis por impulsionar o Ibovespa, também não devem contribuir hoje. O petróleo opera em baixa, e o minério de ferro não tem cotação devido ao feriado do Ano-Novo Chinês. DIFICULDADE PARA OS PEQUENOS O repórter Diego Gimenes entrevistou Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da consultoria Kroll, para o programa VEJA Mercado desta quarta-feira. O especialista afirmou que as pequenas empresas são as mais expostas ao cenário de deterioração da economia brasileira e dos juros altos em 2025. Ele cita a fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol como um exemplo de que as grandes empresas terão de unir forças para mitigar os danos provocados pelas altas de juros e pela desvalorização do real frente ao dólar. Pierantoni também comenta o que esperar do Federal Reserve (Fed) depois das ameaças do presidente americano Donald Trump de interferir na instituição, além das críticas de entidades setoriais ao provável reajuste de 1 ponto percentual na taxa Selic nesta quarta-feira. Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify.  ­ EFEITO 'TAXA DAS BLUSINHAS' O volume de compras internacionais recuou 11% em 2024 na comparação com o ano anterior. Segundo a Secretaria da Receita Federal, foram 187,1 milhões de encomendas internacionais em 2024, contra 209,58 milhões em 2023. Por outro lado, a arrecadação de impostos cresceu 40,7% no mesmo período. Em 2024, o governo registrou um recolhimento recorde de R$ 2,98 bilhões, ante R$ 1,98 bilhão em 2023. O resultado é fruto do Programa Remessa Conforme, que instituiu a taxação de compras internacionais, conhecida como "taxa das blusinhas". Compras internacionais de até 50 dólares passaram a ser tributadas em 20%, entre outras regras. LEIA MAIS + Palmeiras tem Mundial? Eis as respostas do DeepSeek e do ChatGPT + Radar Econômico: o grande pedido de servidores insatisfeitos a Pochmann no IBGE + Greve na Receita completa dois meses, com remessas encalhadas e bilhões em prejuízos   ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2025 Abril Comunicações