Bom dia!
Investidores americanos têm enfrentado alta volatilidade nas bolsas. O S&P 500, por exemplo, abriu a semana em alta, para devolver os ganhos na terça, em uma queda de mais de 1%. O índice de tecnologia Nasdaq enfrentou a maior queda diária em semanas, fechando em baixa pesada de 1,89%.
Por trás dos movimentos bruscos está a incerteza de investidores sobre o futuro da política monetária dos Estados Unidos sob o governo Trump. As apostas correntes indicam que o Fed (o banco central dos EUA) só voltará a cortar a taxa de juros em junho, em um sinal de que não só a economia continua firme, como também de que, à frente da Casa Branca, o republicano voltará a expandir os gastos fiscais.
As investidas de Trump com potencial aumento de despesas estão em todas as frentes. Na terça, por exemplo, o futuro presidente não descartou o uso de forças militares e econômicas para obter o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia.
Nesta quarta, o Fed divulga a ata da última reunião de 2024, em que explica em detalhes o contexto econômico que baseou a decisão de cortar os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 4,25% e 4,50% ao ano.
Além disso, haverá ainda a divulgação do relatório ADP de geração de vagas no setor privado. O ADP funciona como uma prévia do relatório oficial de emprego, que sai na sexta-feira, e deve ajudar investidores a melhor desenhar o cenário de manutenção ou futuras quedas de juros.
O dia também será atípico porque amanhã os EUA terão um feriado extraordinário, para o funeral do ex-presidente Jimmy Carter, morto em 29 de dezembro.
Enquanto isso, o Brasil tenta engatar uma terceira alta consecutiva do Ibovespa, após o mergulho recente. Por aqui, investidores acompanham dados da produção industrial de novembro, que não devem ter impacto sobre o Ibovespa. Mais importante será o resultado do fluxo cambial de dezembro, mês em que o dólar disparou. Bons negócios.
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