MEIO DO DIA - Aversão ao risco trazida pela guerra no Oriente Médio derruba a bolsa e pressiona o dólar

Caso não esteja visualizando corretamente esta mensagem, acesse aqui Saiba antes. Saiba Mais ­ ­ Notícias e análises da economia e do mundo dos negócios, diretamente da redação de VEJA. Inscreva-se para receber as newletters de VEJA clicando neste link.                                           Edição: Larissa Quintino ­ ­ MEIO DO DIA MOMENTO DO MERCADO O Ibovespa, principal índice da B3, recua mais de 1%, atingindo 131,4 mil pontos. A queda é movida pelo aumento das tensões geopolíticas entre Israel e Irã, o que eleva a cautela dos investidores. No cenário doméstico, o resultado das contas públicas de agosto e as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuem para uma percepção de maior risco fiscal. Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio-desemprego superou as expectativas, sugerindo um possível desaquecimento do mercado de trabalho após o banco central americano ter mantido as taxas de juros elevadas por um período prolongado. Esse enfraquecimento pode sustentar o ciclo de flexibilização monetária já iniciado, caso outros indicadores, como o relatório de emprego (payroll), a ser divulgado amanhã, confirmem essa tendência. O dólar sobe em meio ao cenário de maior aversão ao risco causado pela guerra, sendo vendido a R$ 5,49. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ DÍVIDA PREOCUPANTE O repórter Diego Gimenes entrevistou Adauto Lima, economista-chefe da gestora Western Asset, para o programa VEJA Mercado desta quinta-feira. O especialista afirmou que não acredita em uma estabilização da dívida brasileira a 82% do PIB, como estima a agência de classificação de risco Moody's. Ele prevê que a dívida suba além desse número e afirma que o perfil da dívida está se tornando perigoso porque o governo está emitindo mais títulos atrelados à taxa Selic — o que deve elevar os custos com os prováveis aumentos nas taxas de juros por aqui. As contas públicas tiveram um déficit de 22,4 bilhões de reais em agosto, um número pior do que as estimativas.Para não perder nenhuma edição do programa, acesse a nova plataforma de streaming VEJA+. Acompanhe também pelo canal de VEJA no YouTube e no Spotify. MOTIVOS DA NOTA MAIS ALTA O anúncio de que a Moody's, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, elevou a nota de crédito do Brasil pegou muita gente de surpresa, já que o país segue enfrentando dificuldades para colocar as contas no azul e convencer economistas e investidores de que será capaz de estancar o crescimento da dívida pública. Em entrevista à repórter Juliana Elias, a vice-presidente e analista sênior de riscos soberanos da Moody's, Samar Maziad, disse que as fragilidades fiscais ainda existem e são hoje o principal empecilho para que o Brasil retome o grau de investimento perdido em 2016. Com o mais recente upgrade, o país fica agora a um passo de alcançá-lo novamente. Por outro lado, um crescimento notoriamente mais robusto, amparado por um confortável colchão de reservas internacionais e inserido em um contexto global que também mudou, possibilita ver o Brasil de forma mais positiva hoje. ­ CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE ­ LEIA MAIS + Radar Econômico: Credores alegam descumprimento de termos da recuperação judicial e cobram US$ 10 milhões da Americanas + Real Estate: A receita que une o mercado imobiliário e grandes grifes da gastronomia + Governo atualiza lista de bets permitidas a operarem no Brasil ­ ­ ­ ­ ­ ­ Este e-mail foi enviado para você pela VEJA. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, vejanegocios@abrilmultimidia.com.br, ao seu catálogo de endereços. Veja nossa Política de Privacidade.     Para cancelar o recebimento dos nossos e-mails clique aqui © 2024 Abril Comunicações